VOLUÇÃO - DOIS PONTOS DE FÉ: UM EM DEUS E OUTRO NO ACASO CRIAÇÃO
Discorrendo sobre uma disciplina que lhe é familiar – a bioquímica – o
professor Michael Behe, da Universidade Lehigh, Pensilvânia, EUA, demonstra
em suas pesquisas que a teoria da evolução (que se propôs, no século XIX, a explicar
a origem da vida por meio da seleção natural) não pôde resistir aos avanços
científicos que desvendaram a complexidade do mundo celular.
Na obra A caixa-preta de Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da
evolução, o autor afirma que o desenvolvimento do microscópio eletrônico, da
cristalografia de raios x e da ressonância magnética nuclear revelaram os
segredos da complexa estrutura molecular da vida que, na época de Darwin, não
era ainda conhecida. Nas palavras de Behe: “talvez tenhamos de pagar um preço
por este conhecimento. Quando escavamos alicerces, as estruturas que neles
repousam são abaladas e, às vezes, desmoronam”.1
A partir de sistemas orgânicos irredutivelmente complexos – como o olho
humano, a coagulação do sangue, o transporte celular – o autor revela que
tais sistemas, descritos detalhadamente no livro, não podem ser produtos do
acaso ou de mutações aleatórias, pois, se qualquer um dos seus componentes
não existir, a função do sistema não seria alcançada, favorecendo sua extinção,
e não uma suposta evolução, conforme os pressupostos evolucionistas.
De fato, existem inúmeros trabalhos científicos ressaltando o silêncio
constrangedor da literatura científica sobre a origem dos mecanismos
celulares e a inconsistência das tentativas de explicá-las. Indagamos: “Por
que, então, a teoria da evolução ainda é a mais aceita e ensinada no meio
acadêmico?”. As palavras do bioquímico podem nos nortear em busca desta
resposta: “O dilema é que, enquanto um lado do elefante é etiquetado como planejamento
inteligente, o outro poderia ser rotulado como Deus”.2
Na realidade, qualquer evolucionista que aceitar o planejamento da criação
por um ser superior poderá sentir-se frustrado, pois os mecanismos usados na
produção da vida estarão para sempre fora do seu alcance. Desde a publicação
de A origem das espécies houve choque entre cientistas e teólogos, o que
gerou uma lealdade à disciplina científica que a coloca acima do objetivo a
que deveria servir. E corrobora para isso o fato de que muitos cientistas não
querem que seus conhecimentos, fruto de anos de dedicação, sejam confrontados
com um conhecimento além da natureza, isto é, não desejam que um ser
sobrenatural afete a natureza.
Numa época em que as publicações científicas procuram cada vez mais desacreditar
as Escrituras Sagradas, vemos, com satisfação, que o conhecimento científico
chegou a um impasse sobre a origem da vida e que algumas pessoas começam a
reconhecer que as respostas podem estar no âmbito da teologia.
Nesta matéria, analisaremos, com franqueza, os fundamentos históricos e
científicos da chamada “teoria da evolução”. Será que resistem?
A
teoria da evolução
Em 1859, Charles Darwin publicou sua obra intitulada Sobre a origem das
espécies. Em 1872, já na sexta edição, o título foi mudado para A origem das
espécies. Com esta obra, a teoria da evolução saiu do anonimato e entrou no
cenário das idéias brilhantes. Darwin defendia que as modificações
adaptativas das espécies eram provenientes de um mecanismo de seleção
natural, e que essa seleção natural, ocorrendo por muitas vezes, era capaz de
gerar novas espécies e de extinguir outras.
Para os humanistas e naturalistas da época, este raciocínio permitia explicar
a origem da imensa quantidade de espécies de organismos vivos observados em
toda a terra. Assim, em apenas trinta anos, as idéias de Darwin foram aceitas
e difundidas, mesmo sem haver provas científicas adequadas que as
comprovassem. A “antiga serpente” está sempre seduzindo a mente humana,
oferecendo-lhe “conhecimento” enganoso. As artimanhas para infiltrar na
humanidade os conceitos evolutivos vêm desde a antiga Babilônia, Egito e
Grécia. No tempo de Darwin, o palco estava montado. Os pensadores queriam
mais do que nunca uma explicação, em termos naturais, para a origem da vida e
sua variedade.
Darwin formou-se em teologia, mas seu avô, Erasmo Darwin, era um
evolucionista famoso, o que certamente contribuiu para que ele rumasse para o
naturalismo. Também em 1809, um pouco antes das idéias de Darwin se tornarem
conhecidas, Jean Baptiste Lamark tinha proposto que mudanças no meio ambiente
eram capazes de modificar os organismos para que se adaptassem às novas
condições, e que essas mudanças poderiam ser transmitidas às futuras
gerações. Todavia, as idéias de Lamark não resistiram ao método científico e
foram abandonadas.
A diferença entre Darwin e seus antecessores é que ele argumentava em cima da
chamada seleção natural, a qual somente os mais aptos sobrevivem. A partir de
1930, conhecimentos acumulados sobre mutações reforçaram as idéias de Darwin
e assim surgiu a Teoria Sintética da Evolução (neodarwinismo), que afirma que
o processo evolutivo é regido, principalmente, por mutações e seleção
natural.
Em 1936, o russo A. I. Opárin publicou o livro A origem da vida, que foi aceito
pela comunidade científica por julgarem que nele havia pensamento claro e
defensável sobre como se originou a vida na terra. Opárin sugeriu que a
seleção natural, proposta por Darwin para explicar a evolução orgânica das
espécies, começou atuar já no plano molecular no chamado caldo primordial de
onde, supostamente, teria surgido a primeira vida. Os agregados coloidais,
formados por aglomeração de moléculas do caldo, competiam entre si pelas
moléculas livres do meio e os agregados mais aptos, em termos de arranjo
interno e composição química, prevaleciam sobre os demais. Eis aí as bases da
chamada evolução química.
Os pensamentos de Darwin e Opárin colocaram um ponto final no desconforto da
comunidade científica por não ter uma resposta racional sobre a origem da
vida e sua imensa variedade. A resposta dos mestres da ciência tem como base
a obra do acaso. A criação sobrenatural passa a ser de domínio dos ignorantes
do povo, dos sem imaginação, dos fracos e dos religiosos.
Existem
provas confiáveis do processo evolutivo?
As provas de que dispõem os evolucionistas são baseadas em análises de
fósseis e em estudos filogenéticos relacionados à anatomia e fatores
bioquímicos das espécies. As provas, se é que podemos tratá-las assim, são
frágeis e envoltas em contradições, equívocos e até fraudes. As provas bem
intencionadas usadas para demonstrar que a evolução das espécies é verdadeira
também são questionáveis em relação à sua validade.
O documentário fóssil comprova que no passado houve formas de vida bem diferentes
dessas que são observadas no presente. Por conta deste fato, os
evolucionistas buscam nos fósseis a descoberta de formas de vida que
apresentem características transitórias entre uma espécie ancestral e outra
que possa estar um passo evolutivo adiante. Mesmo com tantos esforços para
comprovar a evolução das espécies com um achado fóssil de peso, até agora
nada se tem que possa ser considerado “prova incontestável”. Como certa vez
declarou G.K. Chesterton, “os evolucionistas parecem saber tudo acerca do elo
perdido, a não ser o fato de que ele está perdido”.
De fato, os elos perdidos, fósseis de criaturas apresentando características
do ancestral e da forma evoluída, continuam perdidos. Aliás, se esses animais
transitórios tivessem existido realmente, seriam verdadeiras fábulas vivas. É
preciso muita fé para acreditar neles, uma vez que não se tem nenhum vestígio
confiável desse tipo de vida.
Nos estudos de semelhanças anatômicas entre as diferentes espécies nada pode
ser considerado conclusivo. Uma vez que para usar esses argumentos como
evidências da evolução seria necessário que a própria evolução fosse
comprovada ou, do contrário, é o mesmo que andar em círculos. A semelhança
entre um homem e uma criança não serve como prova de paternidade, o que pode
ocorrer, mediante tal observação e o depoimento da mãe, é que surja uma
suspeita de paternidade. Essa suspeita tem de ser provada por meio de exame
apropriado ou, do contrário, a semelhança não passa de semelhança.
Ainda dentro do conjunto de provas relacionadas à anatomia, os evolucionistas
citam os chamados órgãos vestigiais que, para eles, são heranças de
antepassados evolutivos. Classificam como vestigial os órgãos que
aparentemente não possuem nenhuma função no organismo. O apêndice e o cóccix humano
são considerados vestigiais pelos evolucionistas. O primeiro porque deixou de
ser usado por não se comer mais carne crua e alimentos mais duros e o
segundo, alegam, que é vestígio da cauda de antepassados que a possuíam.
Entretanto, atualmente são atribuídas funções para esses dois órgãos, mas
pouco se fala a esse respeito. O fato de não se entender muito bem o papel de
um órgão não faz dele um órgão vestigial. Esse tipo de erro já foi observado
antes na história da ciência. Quando todos os órgãos endócrinos e linfáticos
foram considerados vestigiais.
As provas bioquímicas estão relacionadas à análise das proteínas presentes
nos mais variados organismos. Duas espécies são consideradas parentes
próximos quanto maior for a semelhança entre suas proteínas, isso porque uma
proteína é um polímero de aminoácidos e a seqüência desses aminoácidos é
determinada pela leitura do gene que a codifica. Um gene é um pedaço do DNA
que possui a receita para que uma proteína seja feita ou expressa. No DNA de
uma espécie existem muitos genes. Dizer que o conjunto de proteínas de dois
organismos são semelhantes é o mesmo que dizer que seus DNA são semelhantes
e, na visão evolucionista, isso é sinal de que houve um ancestral comum. O
problema dessa classe de argumentos está no fato de que espécies que não
deveriam mais apresentar semelhança protéica, devido à suposta distância
evolutiva, as apresentam. Por exemplo, a hemoglobina da lampreia, que é um
peixe, é muito parecida com a humana. O mesmo se observa em relação à clorofila
de plantas e à nossa hemoglobina.
Como se vê, não há provas capazes de proteger a teoria da evolução de
perguntas embaraçosas e críticas plausíveis por parte de opositores. Muitas
vezes, os ataques e as críticas vêm do próprio meio evolucionista que não
consegue concatenar a teoria com provas empíricas. Um exemplo relevante foi o
que ocorreu no dia 5 de novembro de 1981 envolvendo o respeitado paleontólogo
e evolucionista Collin Patterson, do Museu de História Natural de Londres.
Patterson chocou os cientistas americanos reunidos no Museu Americano de
História Natural ao perguntar para sua platéia: “Vocês podem me dizer alguma
coisa sobre a evolução, qualquer coisa que seja verdade?”. Dizem que a
platéia ficou muda, mas não ficou parada porque Patterson moderou seu
discurso em relação à teoria da evolução. Para manter essa teoria viva, os
evolucionistas precisam fazer vistas grossas para os próprios erros e
reprimir opiniões divergentes até que se encontre “a prova”. O problema é que
esta busca pode durar para sempre.
A
história do homem e do macaco
Era uma vez um macaco muito sabido que de tão sabido virou “gente”, mudou sua
aparência, seu modo de agir e esqueceu de seus antigos parentes macacos.
Construiu uma família que se tornou numerosa e dominou toda a terra. Após ter
passado muito tempo, os descendentes desse “macaco” querem saber como ele
era, mas a tarefa tem sido árdua, pois tudo o que sabem dele é que era meio
macaco meio homem. A partir daí, o que vale é a imaginação dos descendentes
do “macaco”. Vejamos as mais famosas:
1. O Homem de Nebraska: teve sua imagem reconstituída a partir de um dente
com idade estimada de um milhão de anos. Após quatro anos e meio,
descobriu-se que aquele dente na verdade pertencia a uma espécie de porco já
extinta.
2. O Homem de Java: foi imaginado a partir de um fêmur, uma caixa craniana e
três dentes molares. O mais interessante é que esses itens não foram
encontrados no mesmo local e ao mesmo tempo. O fêmur foi encontrado a quinze
metros da caixa craniana. Um dos dentes foi encontrado a três quilômetros do
fêmur e do crânio. E, para completar o quadro, o dr. Dubois, que descobriu o
material, esqueceu de mencionar em seu relatório que também encontrou restos
mortais humanos na mesma camada de escavação. Ele se lembrou deste fato após
ter passado trinta anos.
3. O Homem de Neanderthal: foi reconstituído a partir de um crânio quase
completo descoberto em 1848 e um esqueleto parcial em 1856. Muitos estudiosos
dizem que o Neanderthal era tão humano quanto qualquer um de nós. As
diferenças do esqueleto são atribuídas ao fato de pertencer a um homem velho
que sofria de raquitismo. Esse detalhe foi comprovado com novos achados
fósseis, pois os Neanderthais sepultavam seus mortos.
4. O Homem de Cro-Magnon: segundo o dr. Duane T. Gish, professor de ciências
naturais e apologética, o chamado Homem de Cro-Magnon passaria despercebido
por nossas ruas se usasse a moda corrente, ou seja, nele não há nada de
símil.
5. O Homem de Piltdown: foi uma fraude forjada por Charles Dawson a partir de
um fragmento de maxilar, dois dentes e um fragmento de crânio. A fraude foi
descoberta quarenta anos mais tarde.
Dificuldades
que cercam a origem da vida na versão evolucionista
Stanley Miller ficou famoso ao publicar, em 1953, os resultados de sua
experiência, realizada sob as condições da suposta atmosfera primitiva. A
atmosfera primitiva, proposta no experimento de Miller, era composta por
vapor d’água, metano, amônia e hidrogênio, na total ausência de oxigênio
livre, pois ele sabia que o oxigênio impediria a formação das grandes
moléculas orgânicas. Sob estas condições, Miller relatou que obteve formação
de alguns aminoácidos. Entretanto, não existem provas de que a atmosfera
primitiva fosse isenta de oxigênio livre.
Outra dificuldade para a formação da vida ao acaso está na matemática. A
probabilidade estatística não é favorável à teoria da evolução. Segundo a Lei
de Borel, um evento que tenha 1 chance entre mais que 1050 chances
simplesmente não ocorre. Por exemplo, a probabilidade de que uma proteína de
cinqüenta aminoácidos seja formada casualmente é de 1 chance entre 1065
chances, o que não é viável matematicamente. O que dizer então do complexo
código genético que possui a probabilidade de ter sido formado ao acaso de
uma chance em 101505 chances (o número 1 seguido de 1505 zeros)?
A Segunda Lei da Termodinâmica diz que tudo tende ao caos, à desordem e à
deterioração. A teoria da evolução afirma justamente o contrário, ou seja,
que moléculas simples foram gradativamente tornando-se estruturas cada vez
mais complexas e ordenadas. O problema da tendência à desordem pode ser
contornado se houver fornecimento de energia externa ao sistema. Em
organismos vivos já estruturados, como os atuais, existem mecanismos que
compensam essa tendência à desordem transformando a energia solar em energia
química. As plantas convertem a luz solar em energia química, os animais
comem as plantas e aproveitam sua energia armazenada. Esse ciclo de
dependência energética é chamado de cadeia alimentar. Seres tão primitivos
como a primeira vida não dispunham de mecanismo de captação e conversão de
energia solar. Para contornar essa dificuldade, os evolucionistas apelam para
o processo fermentativo, que é bem mais simples do que a captação de energia
externa, mas mesmo a fermentação seria algo muito complexo para a primeira
vida formada ao acaso.
Uma
teoria com força de Lei
Apesar de a teoria da evolução apresentar tantas dificuldades e paradoxos,
ela mantém o status de ser a teoria oficialmente aceita pela comunidade
científica para explicar a origem da vida e sua diversidade. Todas as
crianças, adolescentes e jovens são doutrinados nas escolas com essa teoria.
Suas supostas evidências são ensinadas como se fossem provas estabelecidas e
bem trabalhadas, o que muitas vezes confunde a fé da juventude cristã no Deus
Criador. Diante disso, é importante ressaltar que, assim como o criacionismo,
o evolucionismo também baseia suas conjecturas na fé. Fé no acaso, pois tudo
o que defendem são suposições que, em circunstâncias primordiais ou normais,
jamais poderiam ocorrer.
Se é racional pensar que dos peixes surgiram os anfíbios, dos anfíbios os
répteis, dos répteis as aves e os mamíferos, por que não é racional pensar
que Deus criou o homem do pó da terra? No mundo físico, nenhuma dessas
posições pode ser provada, portanto, ambas são pontos de fé. Entretanto,
ridicularizam o criacionismo e geram um sentimento de vergonha,
principalmente nos estudantes cristãos, que passam a rejeitar “Adão e Eva” e
a aceitar a idéia do homem-macaco. Não há nada de vergonhoso em acreditar no
criacionismo, pelo contrário, é motivo de grande alegria. O criacionismo
escolhe acreditar que Deus é o criador de todas as coisas, inclusive da vida.
O evolucionismo acredita na obra do acaso que vai transformando uma forma de
vida em outra, num processo cego e sem nenhum objetivo final. Ademais, a
evolução das espécies é somente uma teoria.
Uma teoria é um conjunto de idéias estruturadas que interpretam fatos. Fatos
são situações observadas em nosso mundo físico. Os evolucionistas argumentam
que o processo evolutivo é um fato e que resta apenas estabelecer como se deu
este fato. Mas a verdade é que não possuem fatos em si, o que possuem são
interpretações usadas como fato. Para se afirmar algo usando a metodologia
científica é preciso primeiro observar e registrar os fatos. Depois é preciso
fazer uma generalização baseada nas observações. Em seguida, formula-se uma
hipótese para predizer os fatos do mundo real. Após muitos experimentos, que
confirmem os fatos preditos, surge uma teoria. Se a teoria resistir ao tempo
e a novos experimentos, pode passar à lei científica. Entretanto, somente a
evolução dentro de uma mesma espécie (microevolução) pode ser demonstrada
pela metodologia científica. A evolução entre as diferentes espécies
(macroevolução), proposta por Darwin e mantida por seus seguidores, não pode
ser provada pelo método científico, no entanto, é chamada de teoria.
A
criação é obra de Deus
Deus criou toda a realidade existente com um ato de sua vontade a partir do
nada (criação ex nihilo). Em Romanos 4.17 está escrito que Deus “chama à
existência as coisas que não existem”. Muitas outras afirmações semelhantes a
esta são encontradas no Novo Testamento. No momento da criação não havia
matéria preexistente, nada foi adaptado ou moldado, tudo foi original. Deus
planejou e executou seu plano e a obra criada agradava a Deus, pois tudo foi
declarado por Ele como sendo bom (Gn 1.1-31). O propósito das passagens
bíblicas a respeito da criação não é dizer como Deus executou seu projeto,
mas sim que foi Ele o seu autor e executor. Este ponto de fé a ciência não
tem como substituí-lo.
Para um criacionista existem a fé, a Bíblia e a grandiosidade da realidade
física criada por Deus. Não há como demonstrar satisfatoriamente um ponto de
fé com provas físicas, mas muitas vezes a realidade ampara a fé e é isto que
vemos no caso da criação. A grandeza e a complexidade da vida podem ser
vistas em toda a terra. O corpo humano esbanja detalhes. Como explicar a obra
do acaso analisando a sofisticação de órgãos como o cérebro, o olho e o
ouvido? O cérebro humano é tão complexo que mesmo com toda a tecnologia
moderna, somente uma pequena parte de seu funcionamento é compreendida. E o
que dizer das diferentes formas de vida com tanta variedade de estrutura? Não
há espaço para a ação do acaso na origem da vida, tudo foi planejado nos
mínimos detalhes por Deus, o Criador. A primeira afirmação da Bíblia está em
Gênesis 1.1 e nela está escrito: “No princípio criou Deus os céus e a terra”.
No Salmo 148.5 a Bíblia ensina que Deus deve ser louvado como o Criador.
Para os cientistas evolucionistas esse tipo de argumentação não significa
nada, entretanto, não usam, a rigor, o método científico ao tentar provar a
evolução das espécies e a origem da vida. A ciência se apóia na realidade,
nos fatos e nas provas físicas e, seguindo estes parâmetros, o bioquímico
Behe e outros sérios cientistas já classificam a teoria da evolução como uma
teoria ultrapassada. Os cientistas precisam provar o que pensam e ensinar
como verdade somente o que provam, inclusive os evolucionistas. Se não há
fatos físicos nem provas, tudo não passa de idéias, nós, portanto, seguimos o
conselho do apóstolo Paulo a Timóteo, quando disse: “Guarda o depósito que te
foi confiado, tendo horror às oposições da falsamente chamada ciência, a
qual, professando-a alguns, se desviaram da fé” (1Tm 6.20).
Treze
perguntas para os evolucionistas responderem
Algumas pessoas sinceras, mas mal encaminhadas, pensam que a evolução é uma
teoria razoável para explicar as questões do homem e do Universo. A evolução
não é uma teoria, é um tipo de religião pagã disfarçada de ciência.
1. De onde veio o espaço para o Universo e a matéria?
2. De onde vieram as leis do Universo – lei da gravidade, inércia etc.?
3. Como pode a matéria estar tão perfeitamente organizada? De onde veio a
energia para organizar tudo?
4. Quando, onde, por que e como a vida se originou de matéria morta?
5. Quando, onde, por que e como a vida aprendeu a reproduzir-se?
6. O que fez a primeira célula capaz de reprodução sexual reproduzir-se?
7. Como podem as mutações (recombinando o código genético) criar uma nova e
melhorada variedade? (Recombinar letras inglesas nunca iria produzir um livro
chinês).
8. Quando, onde, por que e como:
a. Anfíbios se transformaram em répteis?
b. Os répteis se transformaram em pássaros? (os pulmões, ossos, olhos, órgãos
reprodutores, coração, método de locomoção e pele são todos diferentes!) Como
viviam as formas intermediárias?
9. Quando, onde, por que e como:
a. Evoluíram as baleias, os cavalos-marinhos e os morcegos?
b. Evoluíram os olhos e os ouvidos?
c. Evoluíram os cabelos, pele, penas, escamas, unhas, garras etc?
10. O que evoluiu primeiro? Como e em quanto tempo funcionou sem os outros?
a. O impulso para reproduzir ou a habilidade para reprodução?
b. Os pulmões, a mucosidade que os protege, a garganta ou a perfeita mistura
de gases respirada pelos pulmões?
c. As plantas ou os insetos que se mantiveram vivos e polinizaram as plantas?
d. Os ossos, ligaduras, tendões, circulação ou músculos para mover os ossos?
e. O sistema imunológico ou a necessidade dele?
11. Quando, onde, por que e como o homem desenvolveu sentimentos e
pensamentos — amor, piedade, culpa etc? (estas capacidades jamais evoluiriam
conforme a “teoria da evolução”).
12. Considerando que existem mais de uma dezena de correntes evolucionistas,
a qual delas você pertence?
13. Você acredita honestamente que tudo veio do nada?
Após
responder a estas treze perguntas, considere cuidadosamente as perguntas
seguintes:
1. Você está seguro de que suas respostas são racionais, corretas e
cientificamente comprováveis? Ou crê que simplesmente as coisas aconteceram
como você acabou de responder? Estas respostas refletem sua religião ou a
ciência?
2. Suas respostas dependem de uma fé semelhante à de uma pessoa que diz “Deus
deve ter projetado isto”?
3. É possível que um Criador inadvertido desenhou este Universo? Se Deus é
excluído do princípio da discussão por sua definição de ciência, como poderia
ser mostrado que Ele criou o Universo considerando a suposta verdade cristã
de que Ele realmente o criou?
4. É sábio e justo apresentar a evolução aos estudantes como fato?
5. As pessoas aceitam a evolução devido a quais destes fatores:
a. Foi o que elas aprenderam sem questionar durante toda a vida.
b. Elas gostam da liberdade de Deus, sem compromisso com qualquer espécie de
moral absoluta.
c. Elas se unem para apoiar a teoria com medo de perder o seu trabalho ou
status.
d. Elas nutrem um orgulho intelectual que as impedem de admitir que estão
equivocadas.
6. Devemos continuar usando evidências antigas, desaprovadas, inconclusivas e
incorretas para apoiar a teoria da evolução porque não temos um substituto convincente?
(Homem de Piltdown, Homem de Java, Homem de Neanderthal etc).
7. Deve-se permitir aos pais exigir que a evolução não seja ensinada como
fato no sistema escolar, a menos que se ensine ao lado de outras teorias de
origens (como a criação divina)?
8. Você não se cansa de ter fé num sistema que não é verdadeiro? Não seria
melhor conhecer a Deus que o fez e aceitar seu amor e perdão?
9. O que você está arriscando se você estiver errado? (um renomado opositor
do criacionismo considerou: “Existe um Deus ou não? Ambas as possibilidades
são assustadoras!”)
LAMARCK
As girafas ancestrais provavelmente tinham pescoços curtos. Para alcançar a
folhagem das árvores, de que se alimentavam, tinham que esticar o pescoço.
Pelo fato de esticarem sempre o pescoço para atingir a folhagem das árvores,
o pescoço alongou-se. Essa característica adquirida era transmitida aos seus
descendentes.
Finalmente, o contínuo esticamento do pescoço deu origem às girafas atuais.
Portanto, pelo uso ou desuso e pela transmissão das características
adquiridas houve a evolução.
DARWIN
As girafas ancestrais provavelmente apresentavam pescoços de comprimentos
variáveis. As variações eram hereditárias.
A competição e a seleção natural levaram à sobreviência dos descendentes de
pescoços longos, uma vez que estes conseguiam alimentar-se melhor do que as
girafas de pescoços curtos.
Finalmente, apenas as girafas de pescoços longos sobreviveram à competição.
Portanto, pela seleção natural ocorreu a evolução.
Nove
dicas para alunos cristãos em salas de aula
Por Paul S. Taylor, da Eden Communications
Tradução de Avelar Guedes Junior
1. Antes de fazer uma apresentação em sala de aula ou um relatório sobre a
criação de Deus, informe-se ao máximo sobre o criacionismo e os problemas
envolvidos com o evolucionismo.
2. Em muitas escolas públicas há um forte sentimento contra a expressão de
crenças religiosas cristãs em sala de aula. Os alunos têm mais liberdade que
os professores neste aspecto. Todavia, na sala de aula, os alunos são mais
prudentes quando limitam os seus comentários a fatos científicos, ao invés de
tratar de informações bíblicas ou de crenças religiosas. Mesmo porque a
própria ciência não é capaz de amparar o evolucionismo.
3. Não se surpreenda se não for bem tratado numa escola pública quando
discutir sobre criacionismo. Fique preparado para lidar com tal tratamento
com uma atitude cristã apropriada. É uma triste realidade que muitos
professores e administradores são muito preconceituosos e ignorantes neste
assunto — o que é compreensível — já que, na maior parte dos casos, toda a
sua educação (do ensino fundamental até o superior) foi totalmente parcial
nesta matéria.
4. Lembre-se de que os alunos se encontram sob a autoridade do professor,
mesmo que estes sejam contrários ao cristianismo. Alunos cristãos têm a
responsabilidade de respeitar a autoridade do seu professor e ser sempre
corteses e respeitadores, mesmo se eles não concordarem sobre o assunto
evolução.
5. Para uma melhor relação aluno-professor, mantenha o bom humor nesta
situação e seja objetivo. Fique “grudado” aos fatos. Uma atitude cristã deve
ser de amor e sensibilidade para com todos, inclusive aos professores. Não
recorra a discussões acaloradas ou ofensas verbais. Não menospreze a crença
do professor. Faça comentários e perguntas de um modo sensível que
despersonalize o assunto. É muito improvável que envergonhar o professor
diante da sala traga os resultados desejados! As informações devem ser
apresentadas com uma atitude de boa vontade e de sincero respeito. É mais
fácil aos professores responderem favoravelmente a um aluno bom e estudioso
que está simplesmente buscando respostas francas que a um aluno que parece
hostil, despreparado, ou com ar de “sabe-tudo”.
6. Empreste ao seu professor um bom livro sobre o assunto, especialmente um
que mantenha a objetividade cientifica. Vários livros críticos do
evolucionismo escritos por evolucionistas também são de interesse. O uso
destes evita fazer o assunto parecer uma guerra santa.
7. Lembre-se de que os professores, situações e salas de aula não são os
mesmos. O que pode funcionar com um professor ou escola pode não dar certo
com outros.
8. Tenha em mente que o principal propósito de um aluno ir à escola é
aprender, e não testemunhar. Mas os alunos devem permanecer abertos à
liderança do Espírito Santo. Há muitas histórias emocionantes de como alunos
fizeram questionamentos ou deram informações que, no final, produziram
grandes mudanças na vida dos professores.
9. A oração é o ingrediente mais importante nos feitos humanos. Certifique-se
de que os esforços em sala de aula estão alicerçados em tempo gasto em
oração. PAIS: Aproveitem esta oportunidade para orar com o seu filho pela sua
carreira cristã, atitudes e fidelidade.
Quem
disse que todo cientista crê no evolucionismo?
Algumas invenções e descobertas notáveis
desenvolvidas por cientistas criacionistas:
Francis Bacon (1561—1626) - Método
científico§
Blaise Pascal (1623—662) - Barômetro§
Isaac Newton (1642—1727) - Lei da
gravidade§
David Brewster (1781—1868) -
Caleidoscópio§
Michael Faraday (1791—1867) - Gerador
elétrico§
Samuel F. B. Morse (1791—1872) –
Telégrafo§
Charles Babbage (1792—1871) -
Calculadora§
Joseph Henry (1797—1878) - Motor
elétrico§
James Simpson (1811—1870) -
Clorofórmio§
Louis Pasteur (1822—1895) - Lei da
biogênese,§
controle de fermentação, pasteurização etc.
Lord Kelvin (1824—1907) - Balança de
temperatura absoluta§
William Ramsay (1852—1916) - Gases
inertes§
Obs: Nem todos os cientistas supracitados foram ortodoxos em relação às
crenças cristãs, entretanto, todos eles foram criacionistas.
Referências
bibliográficas:
Bíblia de estudo de Genebra. Editora Cultura Cristã.
Bíblia Apologética. ICP – Instituto Cristão de Pesquisas
Introdução à Teologia Sistemática. Millard J. Erickson. Sociedade Religiosa
Edições Vida Nova
A origem da vida. George Wald. Artigos do Scientific American.
A Base molecular da vida: uma introdução à biologia molecular. Editora da
Universidade de São Paulo
Físico-Química. P. W. Atkins. LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora
Biologia molecular básica. Arnaldo Zaha (Coordenador). Editora Mercado Aberto
The emerging conceptual framework of evolutionary developmental biology. Nature. Wallace Arthur
Secret life of genes. Günter TheiBen: Nature
Site de consulta: http://ssilva777.tripod.com.br
Notas:
1 A caixa-preta de Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução.
Michael Behe. Ciência e Cultura, p.13.
2 Ibid. p. 235.
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