O Tabernáculo da Fé
O líder dessa seita, William
Marrion Branham, nasceu em Kentuchy (EUA), em 6 de abril de 1909, numa cabana
muito humilde, sendo o primogênito de um casal muito pobre. Dez dias depois do
seu nascimento, uma coluna de luz penetrou pela janela e posou sobre sua
cabeça. Seus pais ficaram assustados, sem saber como interpretar tal fenômeno.
Os seguidores de Branham acreditam que foi um sinal de que Deus tinha sua mão
sobre ele desde o seu nascimento. A auréola supostamente apareceu novamente em
Houston, Texas, em 1950, quando Branham pregava numa campanha. Uma foto do
fenômeno foi enviada para George Lacy, investigador de documentos duvidosos, de
uma agência do Governo Federal (F.B.I), o qual, depois a foto, fez a seguinte
declaração para Branham, seus seguidores e a imprensa: “Reverendo Branham, você
morrerá como todos os outros mortais, mas, enquanto existir uma civilização
cristã, sua foto permanecerá viva”. A famosa foto encontra-se em muitas
publicações, dentre elas o “Dicionário de movimentos carismáticos e
pentecostais”, publicado em 1988, pela Zondervan (p.69).1
Branham afirma que Deus falou com ele, pela primeira vez, aos
sete anos de idade. Ele estava carregando água para a destilaria ilegal de seu
pai e, ao parar para descansar debaixo de uma árvore, ouviu, vinda do vento que
assobiava entre as folhagens do arbusto, uma voz que dizia: “Nunca beba, fume
ou profane seu corpo com qualquer meio, pois eu tenho uma obra para você
realizar, quando estiver mais velho”.
A conversão de Branham ao cristianismo aconteceu através da
pregação de um pastor batista. Logo depois, sentiu chamada para pregar e
começou a fazer planos para dirigir seu primeiro culto na igreja. Em 1933, sob
uma tenda em Jeffersonville, Indiana, Branham pregou para aproximadamente três
mil pessoas. A morte de sua esposa Hope Brumback, e de sua filha ainda bebê,
ambas em 1937, foi uma fatalidade interpretada por Branham como juízo de Deus,
por ele não ter dado atenção ao chamado para ministrar aos pentecostais
unicistas.
Em 1946, Branham alegou ter conversado com um anjo numa caverna
secreta, onde recebeu o poder de discernir a enfermidade das pessoas. Daí para
frente, os cultos de cura e reavivamento dirigidos pelo pregador místico de
Indiana passaram a ser freqüentados por milhares de pessoas, As reuniões
ocorriam em auditórios e estádios, por todo o mundo. De outubro a dezembro de
1951, Branham viajou pela África do Sul e dirigiu o que foi chamado de “a maior
de todas as reuniões religiosas”.
Branham morreu em 1965, atropelado por um motorista bêbado.
Alguns de seus seguidores esperavam sua ressurreição, enquanto outros
edificaram um santuário (uma pirâmide) em sua memória, no seu túmulo em
Jeffersonville.2
O profeta mensageiro da última
Era
O endeusamento de Branham por parte de seus seguidores não tem
limite. Tanto é assim que o situam como cumprimento de Apocalipse 10.7, que
diz: “Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se
cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas seus servos”. E explicam
o texto da seguinte forma: “Esta é uma profecia cumprida, pois os mistérios de
Deus têm sido consumados através do ministério do irmão William Marrion
Branham. Este profeta foi enviado por Deus para esta era e tem pregado a
mensagem que Deus lhe ordenou: a palavra pura de Deus tal qual saiu da boca dos
profetas e apóstolos…. O irmão Branham desafiou a muitos líderes religiosos em
diferentes ocasiões para mostrar ao povo o supérfluo de suas religiões”.3
Branham engrandeceu seu nome de
tal maneira que chegou a ser considerado o “profeta mensageiro da última era da
história do mundo”. E dividiu a história em sete dispensações ou idades. Cada
uma dessas dispensações tem um profeta mensageiro; portanto há sete profetas
mensageiros. Tal idéia foi baseada em Apocalipse 2 e 3 A lista das eras
estabelecidas por Branham e suas datas são as seguintes:
Éfeso 53- 170 A.D. O apóstolo
Paulo
Esmirna 170- 312 A.D. Irineu
Pérgamo 312- 606 A.D. Martinho
Tiatira 606-1520 A.D. Columba
Sardes 1520-1750 A.D. Martinho Lutero
Filadélfia 1750-1906 A.D. João Wesley
Laodicéia 1907-1965 A.D. William Marriom Branham
Esmirna 170- 312 A.D. Irineu
Pérgamo 312- 606 A.D. Martinho
Tiatira 606-1520 A.D. Columba
Sardes 1520-1750 A.D. Martinho Lutero
Filadélfia 1750-1906 A.D. João Wesley
Laodicéia 1907-1965 A.D. William Marriom Branham
Esta última dispensação teve o seu tempo de duração interrompido
em face da morte de Branham, em 1965. Pela exposição acima, os adeptos desse
movimento ensinam que a igreja cristã de hoje está na mesma situação espiritual
da igreja de Laodicéia. Dizem: “O que vemos é a Escritura se repetindo. A filha
de Herodias, representada pelo sistema denominacional dançando frente ao rei,
procurando agradá-lo e tomando conselho com sua mãe, contra o profeta” (que é
Branham).4
Um dos seus adeptos, T.L. Osborn5, no folheto intitulado “Um
homem chamado William Branham”, escreveu o seguinte: “Esta geração está
incumbida: uma geração na qual Deus tem caminhado em carne humana na forma de
um PROFETA. Deus tem visitado seu povo. Porque UM GRANDE PROFETA TEM-SE
LEVANTADO ENTRE NÓS”.
Osborn trata a pessoa de Branham como se fosse o próprio Deus.
Em outro lugar, no mesmo folheto, diz: “Deus tem enviado o irmão Branham no
século XX e tem feito a mesma coisa. Deus em carne, novamente passando por
nossos caminhos, e muitos não o conheceram. Eles tão pouco haviam conhecido se
tivessem vivido no tempo em que Deus cruzou seus caminhos no corpo chamado
Jesus, o Cristo”.
Profeta Branham, comparado com
o profeta bíblico
Em diversos grupos religiosos vemos seus líderes tentando roubar
a glória que pertence única e exclusivamente a Deus. Para tanto, se intitulam
como messias, senhores, vigário de Cristo, profetas etc. No caso de Branham,
como vimos acima, não é diferente. Haja vista as declarações de Osborn e do
próprio Branham.
William M. Branham é comparado a Deus ou Jesus por T.L. Osborn.
Entretanto, Isaías 42.8 declara: “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha
glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura”. O
apóstolo Paulo preveniu-nos contra outro evangelho trazido mesmo que fosse por
um anjo do céu (Gl 1.6-9; 2Co 11.4). Se Paulo vivesse hoje, qual seria sua
reação face às visões de William Branham e suas próprias reivindicações de ser
o anjo de Apocalipse 10.7? “E porque tais falsos apóstolos são obreiros
fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo” (2Co 11.13).Distorcendo
as verdades bíblicas, os seguidores de Branham citam passagens em que João
Batista é colocado como precursor de Cristo como se as mesmas estivessem se
referindo à pessoa de Branham. Um exemplo de sua distorção é quando citam a
passagem de Mateus 17.11-12, que diz: “Jesus, respondendo, disse-lhes: Em
verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas; mas digo-vos que
Elias já veio, e não o conheceram” (grifo do autor). Dizem os seguidores de
Branham: “Vemos nesta porção das Escrituras que o Senhor Jesus Cristo fala em
dois tempos gramaticais em relação com Elias: Um já veio – passado – que foi
João Batista; e o outro tinha de vir – futuro – para restaurar todas as
coisas”.6
Concordamos que os tempos gramaticais, tanto no presente quanto
no passado, estão corretos, mas discordamos que são empregados a duas pessoas
distintas. A passagem de Mateus não nos aponta dois profetas, mas apenas um,
João Batista. Quando Jesus disse “Elias virá primeiro”, ele estava respondendo
à pergunta de seus discípulos, que queriam saber se era “mister que Elias
viesse primeiro”. E ao falar que “Elias já veio”, Cristo estava novamente se
dirigindo a João Batista. Chegamos, então, à conclusão de que, nessa passagem,
os dois personagens em foco não de duas pessoas, mas, sim, de uma. Ao que nos
parece, somente Branham e seus seguidores encontram dificuldades em entender
essa questão. Os discípulos de Jesus, na ocasião, entenderam perfeitamente a
explicação de Jesus: “Então entenderam os discípulos que lhe falara de João
Batista” (Mt 17.13).
Somos advertidos de que há muitos homens se intitulando profetas
de Deus e dizendo que falam em seu nome. Será que Deus nos dá algum sinal para
que possamos distinguir um falso profeta do verdadeiro? A resposta a essa
pergunta está em Deuteronômio 18.21-22: “E, se disseres no teu coração: Como
conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Quando o profeta falar em nome do
Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o
Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele”.
Como vemos, um dos meios mais eficazes para que possamos identificar um
verdadeiro profeta é verificar se as profecias por ele vaticinadas se cumprem.
Do contrário, não devemos temê-lo, nem seguir os seus ensinos (Dt 18.20-22). Em
conexão com os ensinos de Moisés, Jesus também nos advertiu contra os falsos profetas
(Mt 7.15-20). Os frutos da árvore são as profecias entregues pelos profetas.
Como vivemos dias que precedem a volta de Cristo, o surgimento de falsos
profetas cresce diariamente, como dizem as Escrituras (Mt 24.5,11,23-24; 2Pe
2.1-3; 1Jo 4.1-3).
Uma das doutrinas mais importantes da Bíblia é a que se refere à
segunda vinda de Jesus. A vinda de Jesus é certa (Jo 14.2; At 1.9-11), mas o
dia e a hora são desconhecidos (Mt 24.36). Não obstante, existem pessoas que
ousam ir além do que está escrito, fixando uma data para esse acontecimento,
caindo, assim, no erro de serem tidas como falsos profetas. É o caso de WILLIAM
MARRION BRANHAM, que, em seu livro LAS SIETE EDADES DE LA IGLESIA (As sete eras
da Igreja, p. 361), interpreta, de forma extremamente equivocada, as palavras
de Jesus em Marcos 13.32:
Y, aunque muchas personas juzgam que esto es um pronóstico
irresponsable, em vista de que Jesús dijo que empero de aquel dia y de la hora,
nadie sabe (Marcos 13.32), y todavia me mantengo firme em mi crencia despues de
treinta años, porque Jesús no dijo que nadie podia conocer al año, mês o semana
en que Su venida habria de ser completada. Asi que repito, yo sinceramente creo
y mantengo como um estudiante particular de la Palavra, juntamente com la
inspiración Divina, que el año de 1977 debe poner fim a los sistemas mundiales
e introducir el milenio (grifo do autor).
O que aconteceu em 1977? Não ocorreu o fim dos sistemas mundiais
e muito menos o início do milênio. Com essas falsas palavras proféticas,
William Marrion Branham identificou-se como falso profeta, insurgindo-se contra
as palavras de Jesus: “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do
céu, mas unicamente meu Pai. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de
vir o vosso Senhor. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do
homem há de vir à hora em que não penseis” (Mt 24.36,42,44). “Vigiai, pois,
porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir” (Mt
25.13). Aos seus discípulos disse: “Não vos pertence saber os tempos ou as
estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.7). Na lei de
Moisés, qualquer cidadão que usasse o nome do Senhor em vão era morto a
pedradas (Dt 18.20-22; Êx 20.7).
O Las siete edades de la Iglesia (p. 360), contém uma infinidade
de registros de visões ocorridas em 1933 7, culminando com a fixação da data
para a vinda de Jesus em 1977. Uma visão importante, segundo Branham, aconteceu
enquanto batizava seus convertidos num rio. Ele ouviu a voz de Deus, que dizia:
“Como João Batista foi enviado como precursor da minha primeira vinda, assim
também você e sua mensagem têm sido enviados para preparar minha segunda
vinda”. 8Distorcendo as verdades bíblicas, os seguidores de Branham citam
passagens em que João Batista é colocado como precursor de Cristo como se as
mesmas estivessem se referindo à pessoa de Branham. Um exemplo de sua distorção
é quando citam a passagem de Mateus 17.11-12, que diz: “Jesus, respondendo,
disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas; mas
digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram” (grifo do autor). Dizem os
seguidores de Branham: “Vemos nesta porção das Escrituras que o Senhor Jesus
Cristo fala em dois tempos gramaticais em relação com Elias: Um já veio –
passado – que foi João Batista; e o outro tinha de vir – futuro – para
restaurar todas as coisas”.6
Concordamos que os tempos gramaticais, tanto no presente quanto
no passado, estão corretos, mas discordamos que são empregados a duas pessoas
distintas. A passagem de Mateus não nos aponta dois profetas, mas apenas um,
João Batista. Quando Jesus disse “Elias virá primeiro”, ele estava respondendo
à pergunta de seus discípulos, que queriam saber se era “mister que Elias
viesse primeiro”. E ao falar que “Elias já veio”, Cristo estava novamente se
dirigindo a João Batista. Chegamos, então, à conclusão de que, nessa passagem,
os dois personagens em foco não de duas pessoas, mas, sim, de uma. Ao que nos
parece, somente Branham e seus seguidores encontram dificuldades em entender
essa questão. Os discípulos de Jesus, na ocasião, entenderam perfeitamente a
explicação de Jesus: “Então entenderam os discípulos que lhe falara de João
Batista” (Mt 17.13).
Somos advertidos de que há muitos homens se intitulando profetas
de Deus e dizendo que falam em seu nome. Será que Deus nos dá algum sinal para
que possamos distinguir um falso profeta do verdadeiro? A resposta a essa
pergunta está em Deuteronômio 18.21-22: “E, se disseres no teu coração: Como
conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Quando o profeta falar em nome do
Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o
Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele”.
Como vemos, um dos meios mais eficazes para que possamos identificar um
verdadeiro profeta é verificar se as profecias por ele vaticinadas se cumprem.
Do contrário, não devemos temê-lo, nem seguir os seus ensinos (Dt 18.20-22). Em
conexão com os ensinos de Moisés, Jesus também nos advertiu contra os falsos
profetas (Mt 7.15-20). Os frutos da árvore são as profecias entregues pelos
profetas. Como vivemos dias que precedem a volta de Cristo, o surgimento de
falsos profetas cresce diariamente, como dizem as Escrituras (Mt 24.5,11,23-24;
2Pe 2.1-3; 1Jo 4.1-3).
Uma das doutrinas mais importantes da Bíblia é a que se refere à
segunda vinda de Jesus. A vinda de Jesus é certa (Jo 14.2; At 1.9-11), mas o
dia e a hora são desconhecidos (Mt 24.36). Não obstante, existem pessoas que
ousam ir além do que está escrito, fixando uma data para esse acontecimento,
caindo, assim, no erro de serem tidas como falsos profetas. É o caso de WILLIAM
MARRION BRANHAM, que, em seu livro LAS SIETE EDADES DE LA IGLESIA (As sete eras
da Igreja, p. 361), interpreta, de forma extremamente equivocada, as palavras
de Jesus em Marcos 13.32:
Y, aunque muchas personas juzgam que esto es um pronóstico
irresponsable, em vista de que Jesús dijo que empero de aquel dia y de la hora,
nadie sabe (Marcos 13.32), y todavia me mantengo firme em mi crencia despues de
treinta años, porque Jesús no dijo que nadie podia conocer al año, mês o semana
en que Su venida habria de ser completada. Asi que repito, yo sinceramente creo
y mantengo como um estudiante particular de la Palavra, juntamente com la
inspiración Divina, que el año de 1977 debe poner fim a los sistemas mundiales
e introducir el milenio (grifo do autor).
O que aconteceu em 1977? Não ocorreu o fim dos sistemas mundiais
e muito menos o início do milênio. Com essas falsas palavras proféticas,
William Marrion Branham identificou-se como falso profeta, insurgindo-se contra
as palavras de Jesus: “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do
céu, mas unicamente meu Pai. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de
vir o vosso Senhor. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do
homem há de vir à hora em que não penseis” (Mt 24.36,42,44). “Vigiai, pois,
porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir” (Mt
25.13). Aos seus discípulos disse: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações
que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.7). Na lei de Moisés,
qualquer cidadão que usasse o nome do Senhor em vão era morto a pedradas (Dt
18.20-22; Êx 20.7).
O Las siete edades de la Iglesia (p. 360), contém uma infinidade
de registros de visões ocorridas em 1933 7, culminando com a fixação da data
para a vinda de Jesus em 1977. Uma visão importante, segundo Branham, aconteceu
enquanto batizava seus convertidos num rio. Ele ouviu a voz de Deus, que dizia:
“Como João Batista foi enviado como precursor da minha primeira vinda, assim
também você e sua mensagem têm sido enviados para preparar minha segunda
vinda”. 8Para os crentes em Cristo, a revelação de Deus, registrada na Bíblia,
é suficiente, por isso não precisam de revelações adicionais e contradizentes.
O Senhor disse ao profeta Ezequiel: “Filho do homem, profetiza contra os
profetas de Israel que profetizam, e dize aos que só profetizam de seu coração:
Ouvi a palavra do Senhor; Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que
seguem o seu próprio espírito e que nada viram! Os teus profetas, ó Israel, são
como raposas nos desertos. Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem:
O Senhor disse; quando o Senhor não os enviou; e fazem que se espere o
cumprimento da palavra. Porventura não tiveste visão de vaidade, e não falaste
adivinhação mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz, sendo que tal não
falei?” (Ez 13.2-4,6-7). O texto se refere também a alguém que se diz profeta e
especifica uma data para a segunda vinda de Cristo e sua profecia não se
cumpre.
Seus sucessores e adeptos, além das falsas profecias, rejeitam
várias doutrinas bíblicas da Igreja Cristã, como, por exemplo, a doutrina da
Trindade, a fórmula bíblica do batismo, conforme Mateus 28.19, e a existência
real do inferno. Diante de tais negações das doutrinas bíblicas, fica
impossível aceitar que os ensinamentos dessa seita estejam em completa harmonia
com as Escrituras. Vejamos o que dizem: “Todos os que têm conhecido a vida e o
ministério do irmão William Marrion Branham sabem que Deus o vindicou como o
profeta mensageiro desta era; e mesmo sua mensagem o assinala como tal, porque
está em completa harmonia com as Escrituras”. 9
William Marrion Branham nada mais é do que um falso profeta,
pois alega ser um “novo Elias” que veio preparar a volta de Cristo. E suas
falsas profecias também nos ajuda a entender esse fato: Branham é um falso
profeta. Vejamos o que disse o Senhor a Jeremias: “Os profetas profetizam
falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei;
visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles
vos profetizam” (Jr 14.14).
1 Dicionário de religiões, crenças e oOcultismo, p. 49, de
George A Mather & Larry A Nichols, Editora Vida, 2000.
2 Um mês antes de sua morte, Branham disse que na grande
campanha evangelística de 25 de Janeiro de 1966 ocorreria um grande milagre.
Sua morte ocorreu no dia 25 de dezembro de 1965 e muitos de seus seguidores
associaram o “grande milagre”, que ocorreria na época da campanha, como sendo a
ressurreição de Branham. Eles o embalsamaram e o mantiveram sob refrigeração.
Nada ocorrendo, foram tomados de profunda decepção – The Pentecostals. Walter
J. Hollenweger (Peabody, Massachusetts 1988: Hendrickson Publishers) pp.
354-355.
3 fascículo, De volta à palavra original, pp. 10-11, Goiânia-GO.
4 fascículo, De volta à palavra original, p. 27, Goiânia, GO
5 Um dos mais proeminentes pregadores e televangelista
norte-americano do Movimento da Confissão Positiva. Ele é conhecido por suas
cruzadas de “Curas”, tendo já visitado mais de 78 nações. Desde 1949, seu
ministério tem sua base em Tulsa, Oklahoma, EUA. Seus livros estão publicados
em mais de 132 línguas.
6 folheto “A necessidade de um profeta”, MairArt Sistema de
Duplicação Digital, pp.4-5.
7 “O profeta desta era”, n° 5.
8 Id., p.3.
9 folheto “A necessidade de um profeta”, MairArt Sistema de
Duplicação Digital, p. 6.
FONTE ICP
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