Como identificar uma Seita?
Todas as pessoas têm o direito de professar a religião de sua
escolha. A tolerância religiosa é extensiva a todos. Isso não significa, porém,
que todas as religiões sejam boas. Nos dias de Jesus havia vários grupos
religiosos: os saduceus (At. 5.17) e os fariseus (At 15.5). Os dois grupos
tinham posições religiosas distintas (At 23.8). Mesmo assim, Jesus não os
poupou, chamando-os de hipócritas, filhos do inferno, serpentes, raça de
víboras (Mt 23.13-15,33). O Mestre deixou claro que não aceitava a idéia de que
todos os caminhos levam a Deus. Ele ensinou que há apenas dois caminhos: o
estreito, que conduz à vida eterna, e o largo e espaçoso, que leva à destruição
(Mt 7.13,14).
Os
apóstolos tiveram a mesma preocupação: não permitir que heresias, falsos
ensinos, adentrassem na igreja. O primeiro ataque doutrinário lançado contra a
Igreja foi o legalismo. Alguns judeus-cristãos estavam instigando novos
convertidos à prática das leis judaicas, principalmente a circuncisão. Em
Antioquia havia uma igreja constituída de pessoas bem preparadas no estudo das
Escrituras (At 13.1), que perceberam a gravidade do ensino de alguns que haviam
descido da Judéia e ensinavam: Se não vos circuncidardes segundo o costume de
Moisés, não podereis ser salvos (At 15.1). Tais ensinamentos eram uma ameaça à
Igreja. Foi necessário que um concílio apreciasse essa questão e se
posicionasse. Em Atos 15.1-35 temos a narrativa que demonstra a importância de
considerarmos os ensinos que contrariam a fé cristã. Outras fontes ameaçam a
Igreja. Dentre elas, destacamos a pluralidade religiosa.
PLURALIDADE RELIGIOSA
A pluralidade religiosa não é exclusiva dos tempos de Jesus. Atualmente existem
milhares de seitas e religiões falsas, as quais pensam estar fazendo a vontade
de Deus quando, na verdade, não estão. Há dez grandes religiões principais:
Hinduísmo, Jainismo, Budismo e Siquismo ( na Índia); Confucionismo e Taoísmo
(na China); Xintoísmo (no Japão), Judaísmo (na Palestina), Zoroastrismo (na
Pérsia, atual Irã) e Islamismo (na Arábia). Nessa lista, alguns incluem o
Cristianismo. Além disso, existem mais de dez mil seitas (ou subdivisões dessas
religiões), estando seis mil localizadas na África, 1200 nos Estados Unidos e o
restante em outros países. Para efeitos didáticos, o Instituto Cristão de
Pesquisas classifica assim as seitas:
Secretas:
Maçonaria, Teosofia, Rosa-crucianismo, Esoterismo etc.
Pseudocristãs:
Mórmonismo, Testemunhas de Jeová, Adventismo do Sétimo Dia, Ciência Cristã, A
Família (Meninos de Deus) etc.
Espíritas:
Kardecismo, Legião da Boa Vontade, Racionalismo Cristão etc.
Afro-brasileiras:
Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Cultura Racional etc.
Orientais:
Seicho-No-Iê, Messiânica Mundial, Arte Mahikari, Hare-Krishna, Meditação
Transcendental, Unificação (Moonismo), Perfeita Liberdade etc.
Enquanto essas e outras seitas se multiplicam, e seus guias
desencaminham milhões de pessoas, os cristãos permanecem indiferentes,
desatentos à exortação de Judas 3: combater pela fé uma vez entregue aos
santos.
PORQUE ESTUDAR AS FALSAS DOUTRINAS
Muitos perguntam por que se deve estudar as falsas doutrinas. Para esses, seria
melhor a dedicação à leitura da Bíblia. Certamente devemos usar a maior parte
de nosso tempo lendo e estudando a Palavra de Deus, porém essa mesma Palavra
nos apresenta diretrizes comportamentais relacionadas aos que questionam nossa
fé. Assim sendo, apresentamos as razões para o estudo das falsas doutrinas:
1ª
Defesa própria: Várias entidades religiosas treinam seus adeptos para ir, de
porta em porta, à procura de novos adeptos. Algumas são especializadas em
trabalhar com os evangélicos, principalmente os novos convertidos. Os cristãos
devem se informar acerca do que os vários grupos ensinam. Só assim poderão
refutá-los biblicamente (Tt 1.9);
2ª.
Proteção do rebanho: Um rebanho bem alimentado não dará problemas. Devemos
investir tempo e recursos na preparação dos membros da Igreja. Escolas bíblicas
bem administradas ajudam nosso povo a conhecer melhor a Palavra de Deus. Um
curso de batismo mais extensivo, abrangendo detalhadamente as principais
doutrinas, refutando as argumentações dos sectários e expondo-lhes a verdade
será útil para proteger os recém convertidos dos ataques das seitas;
3ª
Evangelização: O fato de conhecermos o erro em que se encontram os sectários
nos ajuda a apresentar-lhes a verdade de que necessitam. Entre eles se
encontram muitas pessoas sinceras que precisam se libertar e conhecer a Palavra
de Deus. Os adeptos das seitas também precisam do Evangelho. Se estivermos
preparados para abordá-los e demonstrar a verdade em sua própria Bíblia,
poderemos ganhá-los para Cristo;
4ª
Missões: Desempenhar o trabalho de missões requer muito mais que deslocar-se de
uma região para outra ou de um país para outro. Precisamos conhecer a cultura
onde vamos semear o Evangelho. Junto à cultura teremos a religiosidade nativa.
Conhecer antecipadamente tais elementos nos dará condições para alcançá-los
adequadamente.
Uma
objeção levantada por alguns é esta: Não gosto de falar contra outras
religiões. Fomos chamados para pregar o Evangelho. Concordamos plenamente,
todavia lembramos que o apóstolo Paulo foi chamado para pregar o Evangelho e
disse não se envergonhar dele (Rm 1.16). Disse também que Cristo o chamou para
defender esse mesmo Evangelho (Fp 1.16).
A objeção mais comum é a seguinte: Jesus disse para não
julgarmos, pois com a mesma medida que julgarmos, também seremos julgados. Quem
somos nós para julgar ? Ora, o contexto mostra que Jesus não estava proibindo
todo e qualquer julgamento, pois no versículo 15, ele alerta: acautelai-vos dos
falsos profetas. Como poderíamos nos acautelar dos falsos profetas se não
pudéssemos identificá-los? Não teríamos de emitir um juízo classificando alguém
como falso profeta? Concluímos, portanto, que há juízos estabelecidos em bases
corretas, mas, para isso, é preciso usar um padrão correto de julgamento e, no
caso, esse padrão é a Bíblia (Is 8.20). Há exemplos nas Escrituras de que nem
todo juízo é incorreto. Certa vez Jesus disse: julgaste bem (Lc 7.43). Paulo
admitiu que seus escritos fossem julgados (1 Co 10.15). Disse mais: O que é
espiritual julga bem todas as coisas (1 Co 2.15).
A CARACTERIZAÇÃO DA SEITA
O método mais eficiente para se identificar uma seita é conhecer os quatro
caminhos seguidos por elas, ou seja, o da adição, subtração, multiplicação e
divisão. As seitas conhecem as operações matemáticas, contudo nunca atingem o
resultado satisfatório.
1.
Adição: O grupo adiciona algo à Bíblia. Sua fonte de autoridade não leva em
consideração somente a Bíblia. Por exemplo:
Adventismo
do Sétimo Dia. Seus adeptos têm os escritos de Ellen White como inspirados
tanto quanto os livros da Bíblia. Declaram: Cremos que: Ellen White foi
inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm
aplicação e autoridade especial para os adventistas do sétimo dia. Negamos que
A qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes
dos encontrados nas Escrituras Sagradas.7 Essa alegação é altamente
comprometedora. Diversas profecias escritas por Ellen White não se cumpriram.
Isso põe em dúvida a alegação de inspiração e sua fonte.
As
Testemunhas de Jeová (TJs) crêem que somente com a mediação do corpo governante
(diretoria das TJ, formada por um número variável entre 9 e 14 pessoas, nos
EUA), a Bíblia será entendida. Declaram: Meramente ter a Palavra de Deus e
lê-la não basta para adquirir o conhecimento exato que coloca a pessoa no
caminho da vida.8 A menos que estejamos em contato com este canal de
comunicação usado por Deus, não avançaremos na estrada da vida, não importa
quanto leiamos a Bíblia.9 Essa afirmação iniciou-se com o seu fundador, C. T.
Russell. Ele afirmava que seus livros explicavam a Bíblia de uma forma única. A
Bíblia fica em segundo plano nos estudos das TJ. É usada apenas como um livro
de referência. A revista A Sentinela tem sido seu principal canal para propagar
suas afirmações. O candidato ao batismo das TJ deve saber responder
aproximadamente 125 perguntas. A maioria nega a doutrina bíblica evangélica.
Certamente, com a literatura das TJ é impossível compreender a Bíblia. Somente
a Palavra de Deus contém ensinos que conduzem à vida eterna. Adicionar-lhe algo
é altamente perigoso! (Ap 22.18,19).
Nessa
mesma linha estão os mórmons, que dizem crer na Bíblia, desde que sua tradução
seja correta. Eles acham que o Livro de Mórmon é mais perfeito que a Bíblia.
Outros livros também são considerados inspirados. Usam também a Bíblia apenas
como livro de referência. Citam as variantes textuais dos manuscritos como
argumento de que a Bíblia não seja fidedigna. Ignoram, porém, que a pesquisa
bíblica tem demonstrado a fidedignidade da Palavra de Deus.
Os
Meninos de Deus (A Família) dizem que é melhor ler os ensinamentos de David Berg,
seu fundador, do que ler a Bíblia. Práticas abomináveis, segundo a moral
bíblica, são praticadas nessa seita!
A Igreja
da Unificação, do Rev. Moon julga ser seu princípio divino de inspiração mais
elevado que a Bíblia. Outro exemplo da conseqüência de abandonar as Escrituras
é observado nesse movimento. Além da Bíblia, rejeitam também o Messias e seguem
um outro senhor.
Os
Kardecistas não têm a Bíblia como base, mas a doutrina dos espíritos,
codificada por Allan Kardec. Usam um outro Evangelho. Procuram interpretar as
parábolas e ensinos de Jesus Cristo segundo uma perspectiva espírita e
reencarnacionista. A Palavra de Deus é bem clara quanto às atividades espíritas
e suas origens.
A Igreja
de Cristo Internacional (Boston) interpreta a Bíblia segundo a visão de Kipp
Mckean, o seu fundador. Um sistema intensivo de discipulado impede outras
interpretações. Qualquer resistência do discípulo, referindo-se à instrução,
desencadeará uma retaliação social.
Resposta
Apologética: O apóstolo Paulo diz que as Sagradas Letras tornam o homem sábio
para a salvação pela fé em Jesus (2 Tm 3.15); logo, se alguém ler a Bíblia,
somente nela achará a fórmula da vida eterna : crer em Jesus. A Bíblia relata a
história do homem desde a antiguidade. Mostra como ele caiu no lamaçal do
pecado. Não obstante, declara que Deus não o abandonou, mas enviou seu Filho
Unigênito para salvá-lo. Assim, lendo a Bíblia, o homem saberá que sem Jesus
não há salvação. Ele não procurará a salvação em Buda, Maomé, Krishna ou algum
outro, nem mesmo numa organização religiosa; pois a Bíblia é absoluta e
verdadeira ao enfatizar que a salvação do homem vem exclusivamente por meio de
Jesus (Jo 1.45; 5.39-46; Lc 24.27, 44; At 4.12; 10.43; 16.30-31; Rm 10.9-10).
2.
Subtração: O grupo subtrai algo da pessoa de Jesus.
A
Maçonaria vê Jesus simplesmente como mais um fundador de religião, ao lado de
personalidades mitológicas, ocultistas ou religiosas, tais como, Orfeu, Hermes,
Trimegisto, Krishna, (o deus do Hinduísmo), Maomé (profeta do Islamismo), entre
outros. Se negarmos o sacrifício de Jesus Cristo e sua vida, estaremos negando
também o Antigo Testamento, que o mencionava como Messias. Ou cremos
integralmente na Palavra de Deus como revelação completa e, portanto, nas
implicações salvíficas que há em Jesus Cristo, ou a rejeitamos integralmente.
Não há meio termo.
A Legião
da Boa Vontade (LBV) subtrai a natureza humana de Jesus, dizendo que Jesus
possui apenas um corpo aparente ou fluídico, além de negar sua divindade,
dizendo que ele jamais afirmou que fosse Deus.12
Outros
grupos também subtraem a divindade de Jesus: as Testemunha de Jeová dizem que
ele é um anjo, a primeira criação de Jeová. Os Kardecistas ensinam que Jesus
foi apenas um médium de Deus etc.
Resposta
Apologética: A Bíblia ensina que Jesus é Deus (Jo 1.1; 20.28; Tt 2.13; 1 Jo
5.20 etc). Assim sendo, não pode ser equiparado meramente com seres humanos ou
mitológicos, nem mesmo com os anjos, que o adoram (Hb 1.6). A Bíblia atesta a
autêntica humanidade de Jesus, pois nasceu como homem (Lc 2.7), cresceu como
homem (Lc 2.52), sentiu fome (Mt 4.2), sede (Jo 19.28), comeu e bebeu (Mt
11.19; Lc 7.34), dormiu (Mt 8.24), suou sangue (Lc 22.44) etc.
3.
Multiplicação: Pregam a auto-salvação. Crer em Jesus é importante, mas não é
tudo. A salvação é pelas obras. Às vezes, repudiam publicamente o sangue de
Jesus:
A
Seicho-No-Iê nega a eficácia da obra redentora de Jesus e o valor de seu sangue
para remissão de pecados, chegando a dizer que se o pecado existisse realmente,
nem os Budas todos do Universo conseguiriam extingui-lo, nem mesmo a cruz de
Jesus Cristo conseguiria extingui-lo.13
Os
Mórmons afirmam crer no sacrifício expiatório de Jesus, mas sem o cumprimento
das leis estipuladas pela igreja não haverá salvação. Outro requisito foi
exposto pelo profeta Brigham Young, que disse: Nenhum homem ou mulher nesta
dispensação entrará no reino celestial de Deus sem o consentimento de Joseph
Smith.14 Por isso, eles têm grande admiração por Smith.
Doutrinas
semelhantes são ensinadas pela Igreja da Unificação do Rev. Moon, que desdenha
os cristãos por acharem que foram salvos pelo sangue que Jesus verteu na cruz,
chegando a dizer15. As Testemunhas de Jeová ensinam que a redenção de Cristo
oferece apenas a oportunidade para alguém alcançar sua própria salvação por
meio das obras. Jesus simplesmente abriu o caminho. O restante é com o homem.
Uma de sua obras diz: Trabalhamos arduamente com o fim de obter nossa própria
salvação16. Os adventistas crêem que a vida eterna só será concedida aos que
guardarem a lei. A guarda obrigatória do Sábado é essencial para a salvação.17
Resposta
Apologética: A Bíblia declara que todo aquele que nega a existência do pecado
está mancomunado com o diabo, o pai da mentira (Jo 8.44 comparado com 1 Jo
1.8). A eficácia do sangue de Cristo para cancelar os pecados nos é apresentado
como a mensagem central da Bíblia (Ef 1.7; 1 Jo 1.7-9; Ap 1.5).
Com
respeito à salvação pelas obras, a Bíblia é clara ao ensinar que somos salvos
pela graça, por meio da fé, e isso não vem de nós, é dom de Deus, não vem das
obras, para que ninguém se glorie (Ef 1.8-9). Praticamos boas obras não para
sermos salvos, mas porque somos salvos em Cristo Jesus, nosso Senhor.
As obras
são o resultado da salvação, não o seu agente. O valor das obras está em nos
disciplinar para a vida cristã (Hb 12.5-11; 1 Co 11.31,31).
4ª
Divisão: Dividem a fidelidade entre Deus e a organização. Desobedecer à
organização ou à igreja equivale a desobedecer a Deus. Não existe salvação fora
do seu sistema religioso.
Quase
todas as seitas pregam isso, sobretudo as pseudocristãs, que se apresentam como
a restauração do cristianismo primitivo, que, segundo ensinam, sucumbiu à
apostasia, afastando-se dos verdadeiros ensinos de Jesus. Acreditam que, numa
determinada data, o movimento apareceu por vontade divina para restaurar o que
foi perdido. Daí a ênfase de exclusividade. Outras, quando não pregam que são o
Cristianismo redivivo, ensinam que todas as religiões são boas, contudo somente
a sua será responsável por unir todas as demais, segundo o plano de Deus, pois
ela foi criada para esse fim, como é o caso da fé Bahá’í e outros movimentos
ecléticos.
Resposta
Apologética: O ladrão arrependido ao lado de Jesus entrou no Céu sem ser membro
de nenhuma dessas seitas (Lc 23.43), pois o pecador é salvo quando se arrepende
(Lc 13.3) e aceita a Jesus como Salvador único e pessoal (At 16.30-31). Desse
modo, ensinar que uma organização religiosa possa salvar é pregar outro
evangelho (2 Co 11.4; Gl 1.8), portanto divide a fidelidade a Deus com a
fidelidade à organização e tira de Jesus a sua exclusividade de conduzir-nos ao
Pai (Jo 14.6). Não há salvação sem Jesus (At 4.12; 1 Co 3.11).
OUTRAS CARACTERÍSTICAS
Falsas profecias: As Testemunhas de Jeová, os Adventistas, os Mórmons e outros
já proclamaram o fim do mundo para datas específicas.
Resposta
Apologética: A Bíblia nos adverte contra os que marcam datas ou eventos (Dt
18.20-22; Mt 24.23-25; Ez 13.1-8; Jr 14.14).
NEGAM A
RESSURREIÇÃO CORPORAL DE CRISTO , admitindo que Jesus Cristo tenha ressuscitado
apenas em espírito: Testemunhas de Jeová, Ciência Cristã, Igreja da Unificação,
Kardecismo; outros dizem que nem sequer ressuscitou (LBV), e ainda outros não
acreditam que tenha morrido na cruz (Rosa Cruz, Islamismo etc.)
Resposta
Apologética: Quanto à morte e ressurreição de Jesus, a Bíblia afirma que:
Jesus
morreu realmente. Eis o processo de sua morte:
a) A
agonia no Getsêmani (Lc 22.44).
b)
Açoitado brutalmente (Mt 27.26; Mc 15.15; Jo 19.1).
c) Mãos
e pés cravados na cruz (Mt 27.35; Mc 15.24).
d) Morte
comprovada (Jo 19.33,34).
e)
Sepultamento (Jo 19.38-40).
Ressuscitou
corporalmente:
a)
Ressurreição predita (Jo 2.19-22).
b) O
túmulo vazio comprova a ressurreição (Lc 24. 1-3).
c) Suas
aparições. (Lc 24.36-39; Jo 20.25-28).
Negar a
ressurreição de Jesus é ser falsa testemunha contra Deus, pois:
a) Essa
é a mensagem do Evangelho (1 Co 15.14-17)
b) A
expressão Filho do Homem designa a forma da sua segunda vinda e testifica que
Jesus mantém seu corpo ressuscitado (At 7.55-59; Mt 24.29-31; Fl 3.20,21).
c) O corpo
glorificado de Jesus está no céu (1Tm 2.5).
COMO ABORDAR OS ADEPTOS
DAS SEITAS
O pesquisador Jan Karel Van Baalen afirma: Os adeptos das seitas são as pessoas
mais difíceis de evangelizar.18 Dentre as razões apresentadas por Van Baalen,
apontamos as seguintes:
a) Os
adeptos das seitas não são pessoas que devem ser despertadas para a religião. O
herege deixou a fé tradicional em que foi criado e adotou, segundo pensa, coisa
melhor, chegando até mesmo a hostilizá-la. Ele renunciou o plano de Deus para salvação
em troca de algum sistema de auto-salvação. Assim, para ele, a afirmação do
profeta: todas as nossas justiças são como trapo de imundícia (Is 64.6) não
reflete a verdade de Deus.
b) O
sectário bem informado é consciente das falhas da religião protestante e
evangélica. Ele não consegue entender a variedade denominacional. Além disso,
pensa que sabe tudo acerca de sua fé e está convencido de que conhece mais
acerca do que cremos do que nós mesmos.
c)
Muitos adeptos fizeram sacrifícios, contrariaram os seus familiares, suportaram
a zombaria dos amigos etc. Como reconhecer agora que estão errados e a paz que
encontraram não é verdadeira?
Conhecendo a nossa fé
Diante
do exposto, diz o pesquisador: Antes de entramos nessa discussão, estejamos bem
seguros do nosso terreno. A resposta escolar: Eu sei, mas não sei explicar
engana somente o estudante. Se não soubermos responder ao argumento do
sectário, é só porque não dominamos os fatos. É nosso conhecimento inadequado
que nos obriga a abandonar o campo derrotados, desonrando o Senhor.
Concordamos
não apenas com Van Baalen, mas também com Lutero, que disse: Se não houvesse
seitas, pelas quais o diabo nos despertasse, tornar-nos-íamos demasiadamente
preguiçosos e dormiríamos roncando para a morte. A fé e a Palavra de Deus
seriam obscurecidas e rejeitadas em nosso meio. Agora, essas seitas são para
nós como esmeril para nos polir; elas nos amolam e estão lustrando nossa fé e
nossa doutrina, para se tornarem limpas como um espelho brilhante. Também
chegamos a conhecer Satanás e seus pensamentos e seremos hábeis em combatê-lo.
Assim a palavra de Deus torna-se mais conhecida.
18 Obra citada, p. 282.
*Apêndice da Bíblia Apologética
1Frangiotti, Roque. Histórias das Heresias (séculos I-VII). São
Paulo: Paulus. 1995. p. 6.
2 Champlin, R.N. Bentes, J. M. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e
Filosofia. v. 3.,v.6. São Paulo: Candeia, 1991.
3 Martin, Walter. O Império das Seitas. 2. ed .v.1. Belo
Horizonte: Betânia 1992, p.11.
4 Entendendo as Seitas, um Manual das Religiões de Hoje. São
Paulo: Candeia, 1992, p.9.
5 O Caos das Seitas um Estudo Sobre os “Ismos” Moderno. 8.ed. São
Paulo: Imprensa Batista Regular, 1986, p. 282.
6 Champlin, R.N. Bentes, J.M. Obra citada Vol. 2
7 Revista Adventista (fevereiro/1994), p. 37.
8 A Sentinela, de 1º de setembro de 1991, p. 19.
9 Idem, de 1º de agosto de 1982, p. 27.
12 Zarur, Alziro. Doutrina do céu da LBV. pp. 108, 112.
13 Taniguchi, Masaharu Kanro no hoou I-II-II. Chuvas de nectá-reas
doutrinas. São Paulo: Igreja Seicho-No-Iê do Brasil, 1979 (sem numeração de
páginas).
14
Journal of Discourses. Vol. VII, p. 289. EUA:
1869.
15 Kim, Young Moon. A teologia da Unificação. São Paulo: AES –
UCM, 1986, p. 276.
16 Nosso Ministério do Reino (dezembro de 1984, p. 1).
17 White, E.G. O grande conflito. O conflito dos séculos durante a
era cristã. 35ª edição. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1988, pp. 486,
487.
FONTE ICP
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