segunda-feira, 30 de março de 2015

IGREJA EMERGENTE E NOVAS HERESIAS

       

                 Igreja Emergente: O que é isso?

Segundo o portal Igreja Emergente [www.igrejaemergente.com.br], uma igreja emergente é basicamente “um movimento cristão onde as pessoas buscam viver sua fé em um contexto social pós-moderno”. Cunhada no final da década de 90, a terminologia se aplica aquelas comunidades que tem como principal marca a propagação do evangelho dentro das diferentes culturas urbanas.
O movimento já vinha ganhando projeção no Brasil, propagado principalmente através de blogs e sites na internet, mas obteve maior impulso após a publicação do livro “Ortodoxia Generosa”, de autoria de Brian Mclaren.
Sinceros, mas equivocados
Os defensores e pregadores da chamada igreja emergente possuem motivações sinceras. Como missionário, reconheço que a igreja em algumas ocasiões hostilizou e violentou culturas ao invés de valorizá-la, e que isto de certo modo tem sido uma barreira para a pregação do evangelho. Para reparar essa situação, a igreja precisa desenvolver uma teologia que faça separação entre evangelho e cultura, pois o evangelho é transcultural. Além disso, as mutações que vêm ocorrendo na sociedade pós-moderna demandam dos pastores e líderes nacionais uma revisão missiológica, reelaborando estratégias e contextualizando sua mensagem para que esta possa ser plenamente entendida pela geração emergente.
O problema é que, basicamente, as igrejas emergentes estão mais preocupadas com o ouvinte do que com a mensagem em si, e em seu desejo de pregar um evangelho que seja “aceitável” ao homem pós-moderno, acabam por negligenciar os pressupostos básicos do cristianismo, chegando mesmo a negar a literalidade do nascimento virginal de Cristo, seus milagres, a ressurreição de Jesus e a existência do inferno eterno.
Relativismo, boas obras e ódio pela igreja
Segundo Kevin Corcoran, outra marca distintiva das comunidades emergentes é “a preferência pela vivência correta ao invés da doutrina correta” [1]. Para alguns, a doutrina realmente não importa, de modo que cosmovisoes excludentes como catolicismo e protestantismo são colocadas por eles no mesmo pacote. Estes simplesmente ignoram que não pode haver justificação onde não existe arrependimento e conversão à Verdade. Ao demonstrarem excessiva preocupação com a práxis em detrimento da doutrina, eles se aproximam mais do catolicismo e do espiritismo do que da tradição evangélica, uma vez que a ênfase recai sobre as obras e não sobre a fé.
Existe ainda uma corrente pós-igreja dentro da igreja emergente, que afirma que a própria igreja é o problema e tentam despir-se dela. “Eles sequer usam a palavra igreja e dizem: Nada do que eles fizeram, nós faremos”, diz Jason Clark [2], outro líder do movimento. Muitos rejeitam até mesmo o título de cristãos e não consentem, em nenhuma hipótese, que chamem suas comunidades de igrejas.
No Brasil, vemos esta influência emergente hostil em Caio Fábio, ex-pastor presbiteriano e atual mentor da comunidade Caminho da Graça, para quem a própria Reforma Protestante foi apenas “um remendo de pano novo em veste velha”[3], desprezando assim cinco séculos de tradição reformada em nome de sua “nova visão”.
Conservadores x Liberais: Duas correntes no movimento
Considerado por muitos como emergente, Mark Driscoll, pastor da Mars Hill Church em Seatle, crê que a igreja emergente tem um lado positivo, que é o de reconhecer a importância da missão dentro da cultura urbana. No entanto, ele mesmo denuncia a ideologia predominante no movimento, que chama de “a ultima versão do liberalismo” [4]. Tendo sido um dos precursores deste modelo de igreja, o pastor diz ter se afastado assim que percebeu que os líderes emergentes estavam entrando por um caminho estranho, e hoje fala abertamente do seu desacordo com Rob Bell e Brian Mclaren, representantes da ala emergente liberal. Mark é talvez o maior divulgador do que poderíamos chamar de “lado bom” do movimento emergente.
Dan Kimball [5], autor do livro “A Igreja Emergente”, também reconhece que há vozes dissonantes dentro do movimento, e faz distinção entre igrejas emergentes e igrejas que estão emergindo. Seja como for, sua abordagem corrobora a ideia de que existem pelo menos duas facções dentro do movimento. As igrejas emergentes, neste caso, seriam caracterizadas por uma teologia liberal e liderança descentralizada, enquanto as igrejas que estão emergindo (ou emergentes conservadoras), embora nutridas do mesmo desejo de alcançar a geração pós-moderna, são culturalmente liberais, mas possuem uma doutrina ortodoxa, fazendo clara distinção entre evangelho e cultura.
Revendo conceitos
É verdade que existe certa confusão dentro do movimento emergente, mas não podemos negar que algumas das questões levantadas por seus proponentes são realmente importantes: “Que estratégias devem ser usadas para levar o evangelho à geração pós-moderna? A igreja institucional tem sido boa representante de Cristo? Qual o limite entre a contextualização e o sincretismo religioso? Até que ponto devemos mergulhar nas diferentes culturas urbanas para pregar o evangelho?” Estas são perguntas sinceras que merecem uma resposta franca e honesta.
A igreja emergente nasce da nossa falta de preocupação e reflexão missiológica, e apesar da sua ala liberal dominada pressupostos incompatíveis com o evangelho, o movimento possui pontos positivos e tem muito a ensinar-nos. Contudo, precisamos ter muito cuidado para jamais, em nome da forma, comprometer o conteúdo do evangelho. Não podemos exagerar em nosso desejo de ser relevantes culturalmente, pois o evangelho sempre será loucura e escândalo para os incrédulos e ao tentar torná-lo mais atraente, podemos acabar convertendo-o em algo que ele não é.
Notas
[1] Disponível em YouTube <http://www.youtube.com/watch?v=9HMKRfenuWQ> Acesso em 26/06/2010
[2] Ibid.
[3] D´ARAUJO, Caio Fábio. Contantino, Lactâncio e o Cristianismo Irreformável. [Artigo]
[4] DRISCOLL, Mark. Confissões de um pastor da Reformissão. Niterói: Ed. Tempo de Colheita, p. 23
[5] KIMBALL, Dan. A Igreja Emergente, São Paulo: Ed. Vida, 2008

 

 

Novas heresias na Igreja Cristã


Preciso fazer cinco observações neste estudo: (1) Vamos identificar, com temor e tremor, algumas distorções doutrinárias presentes em algumas igrejas, ditas, evangélicas. (2) Isso não nos faz melhor ou pior do que ninguém, mas nos serve de alerta para buscarmos uma espiritualidade verdadeira que glorifique a Deus. (3) Mostrar uma base bíblica segura para que o cristão de hoje não seja enganado pelos novos ventos de doutrina. (4) Apesar das distorções, a Igreja é do Senhor Jesus Cristo e Ele, no momento certo, apartará os bodes das ovelhas. (5) Nós somos advertidos pelo Senhor que devemos batalhar pela fé, que de uma vez por todas foi entregue aos santos (Jd 3). Ou seja, a Apologia é necessária e Deus vai nos cobrar se não a exercitamos.
Paulo sempre se identificou com a questão doutrinária mesmo no final de seu ministério – 2Timóteo 4.1-8. Essa foi a sua preocupação até na hora da morte. Não é nenhuma novidade que apareçam divulgadores de heresias no seio da igreja isso sempre existiu e existirá. Vejamos algumas do nosso século.
I – QUESTÕES DA HINOLOGIA
Gosto muito do nosso hinário, ele tem hinos maravilhosos e bíblicos. Mas, até nosso hinário não escapa. O que significa: “Quero estar ao pé da cruz?”. “Hei de ver, sim hei de vê-lo lá na cruz revelando-me um sinal”?. Não temos base bíblica alguma para isso.
Comercialização do louvor. Uma cantora famosa que cobrara “X” para cantar numa igreja, no entanto, a clausula contratual, afirmava claramente que se a igreja desejasse que ela cantasse canções do seu novo CD, o preço seria “Y”. Tem gente, cobrando 5, 6 até 10 mil Reais por “ministração”! A situação anda tão deprimente que já existe fã-clube de artista gospel.
Vejam a que ponto chegou [1]:
Bonde do Ungidão
Quer mudar, quer mudar
Ungidão vai te ensinar
Eu vou passar óleo na mão
Vou sim meu irmão
Vou ungi você varão
Vou sim, vou sim
Orando de hora em hora
Vou sim ,vou sim
Conquistar sua vitória
Agora, agora
Eu vou passar óleo na mão
Vou mostrar que o ungidão
O senhor é Jesus Cristo
Então desperta, desperta
É o Bonde do Ungidão
Segure a Bíblia e levante a mão
É o bonde do ungidão
Quer mudar quer mudar
Ungidão vai te ensinar
Só as varoas / hú,hú,hú,hú,hú
Abençoadas / hú,hú,hú,hú,hú,hú
Varões de guerra / hú,hú,hú,hú,hú,hú
A igreja toda / hú,hú,hú,hú,hú,hú
VEJA QUE DIFERENÇA DA MÚSICA ABAIXO:
O EVANGELHO
Grupo Logos
Composição: Paulo Cezar
Eu sinto verdadeiro espanto no meu coração
Em constatar que o evangelho já mudou.
Quem ontem era servo agora acha-se Senhor
E diz a Deus como Ele tem que ser …
Mas o verdadeiro evangelho exalta a Deus
Ele é tão claro como a água que eu bebi
E não se negocia sua essência e poder
Se camuflado a excelência perderá!

Refrão
O evangelho é que desvenda os nossos olhos
E desamarra todo nó que já se fez
Porém, ninguém será liberto, sem que clame
Arrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis.

O evangelho mostra o homem morto em seu pecar
Sem condições de levantar-se por si só …
A menos que, Jesus que é justo, o arranque de onde está
E o justifique, e o apresente ao Pai.

Mostra ainda a justiça de um Deus
Que é bem maior que qualquer força ou ficção
Que não seria injusto se me deixasse perecer
Mas soberano em graça me escolheu

É por isso que não posso me esquecer
Sendo seu servo, não Lhe digo o que fazer
Determinando ou marcando hora para acontecer
O que Sua vontade mostrará.

II – BOBAGENS OLEOGINOSAS
Certo pastor pregou: “Irmãos e irmãs, Deus me deu uma visão. Preciso que vocês me ajudem a cumpri-la. Deus mandou que eu alugasse um helicóptero, colocasse um tonel de óleo dentro e ungisse a cidade do Rio de Janeiro”. Pensava ele que a prostituição, o roubo e a corrupção diminuiria. Nada aconteceu. O pecado continuou a se multiplicar.
III – ATOS PROFÉTICOS E COBERTURA APOSTÓLICA
Significa declarar profeticamente que os demônios serão amarrados, desbaratados etc. Muitos cristãos não podem fazer nada sem antes contar para o seu apóstolo. Até os mínimos detalhes.  Determinada pastora pregou num culto que tinha que esfaquear um caixão com pedaços de papéis contendo os pecados dos crentes e dizer que aquilo era um ato profético e a partir dali Deus reverteria a sorte do Brasil.
Isso não passa de mais um modismo! Esses atos proféticos estão baseados na crença de  que o cristão faz ou diz, tem repercussão no mundo espiritual. Alguns chegam a blasfemar ensinado que assim como Deus, pela sua palavra falada, trouxe todas a coisas a existência, da mesma maneira, nós como sua imagem, podemos trazer coisas à existência pelo poder da palavra falada. Esse ensino é uma blasfêmia idolátrica, que procura assemelhar o homem a Deus. Esses atos proféticos normalmente tem como objetivo, “conquistar” cidades ou nações para o Reino de Deus. A palavra de Deus nos ensina a ganhar almas para o Reino de Deus através da pregação do evangelho de Jesus Cristo, e não através de “declarações de posse” ou de “orações reivindicatórias”.
Líderes de diversas comunidades ligadas ao G12 e ao apostolado contemporâneo, estão planejando uma série de “atos proféticos” para a redenção do Brasil até 2007, o ano anunciado por Valnice Milhomens  para o retorno de Cristo. O primeiro desses atos foi feito na Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte e o ultimo está marcado para ser em Porto Alegre.  Sinomar Ferreira falando sobre esses atos proféticos declarou: “Os atos proféticos são extremamente importantes, por que aquilo que é feito aqui na terra tem repercussão no céu”.  Isso mostra o caráter herético de tais atos, pois insinua que podemos manipular o mundo espiritual. Crença parecida com as dos Bruxos da Nova Era que acreditam poder manipular as forças da natureza através de palavras mágicas e encantamentos. [Vide o livro “A Sedução do Cristianismo” de Dave Hunt]
Que Pastores, lideres e membros de Igrejas, estejam vigilantes, para que ventos de doutrinas não invadam suas comunidades eclesiais, causando divisão e confusão em seu meio. Um dos integrantes de uma banda gospel, vinculada a uma comunidade que pratica o G12, disse que quem não confessar seus pecados aos seus pastores ou lideres, para que eles liberassem a “benção do perdão”, sofreriam ações diabólicas.
IV – ORAÇÃO CONTRÁRIA
Tal doutrina, parte do pressuposto que o cristão em nome de Deus tem o poder de amaldiçoar outras pessoas através da oração positiva e determinante. Tal ensinamento afirma categoricamente que aqueles que agem desta maneira, podem rogar ao Senhor da glória o aparecimento de desgraças e frustrações na vida de seus desafetos, determinando assim a desventura alheia.
Basta o chefe no trabalho ser um pouco mais chato pra se orar contra ele, basta o vizinho criar um problema com alguém da sua família, para que se escreva o nome dele na “boca gospel do sapo”.
Infelizmente a igreja evangélica mergulha em alta velocidade no buraco da sincretização, deixando pra traz valores, virtudes e princípios onde a afetividade e o amor deveriam ser marcas indeléveis de uma comunidade que conhece a Cristo.
V – A FALÁCIA DA GUERRA ESPIRITUAL
Existe uma guerra espiritual que nós enfrentamos a cada dia, mas não no sentido de que as pessoas estão pregando hoje. Algumas manias podem ser identificadas nos dais de hoje:
CARTOGRAFIA ESPÍRITUAL
Alguns pregam que determinados locais ou até mesmo uma cidade inteira está no controle do Diabo. Temos que fazer uma cartografia espiritual e que basta-nos quebrar as correntes e a cidade será liberta. Decretar, reivindicar o que o Diabo roubou de nós, profetizar sobre a cidade, declarar: “esta cidade é do Senhor Jesus”. Ou coisa desse tipo.
Se a igreja não souber reivindicar o que pertence ao Senhor, o Diabo continuará com direitos legais sobre vidas, espalhando miséria.
Certo pastor há muitos anos aprendera que tanto os leões como os lobos urinam para demarcar o seu território e impedir a invasão de outros machos. Ele precisava fazer o mesmo, como legítimo representante de Jesus – o Leão da Tribo de Judá. Naquela semana, convocou seus parceiros de ministério para saírem pela madrugada urinando em pontos estratégicos da cidade. Gastaram algumas horas na empreitada. O comboio de carros percorreu vários quilômetros com muitas paradas. Beberam litros e litros d’água; precisavam de muita urina para uma cidade tão grande.
OPERAÇÃO INVISÍVEL
Traz-se uma maca para o culto e fazem-se operações invisíveis nas pessoas. Ninguém vê, só o “profeta de Deus”. Isso não passa de espiritismo evangélico.
DESARMAMENTO DE BOMBAS
Faz-se o desarmamento de bombas acopladas em partes do crente. O auditório fica na expectativa de não explodir e só o profeta é quem vê tal bomba e pode desarmá-la.
MAPEAMENTO ESPIRITUAL
Procurar saber onde o demônio está alojado. Se no braço, na perna, no nariz, ou em qualquer parte do corpo, para poder expulsá-lo. Algumas vezes ele é expulso de uma parte e vai para outros, por isso é preciso discernimento espiritual.
CULTO DA BARRIGA
Dois crentes correm no culto em direção um ao outro e batem a barriga, depois caem e ficam prostrados no “transe espiritual”.
A UNÇÃO DO PATRÃO
Deus te quer por cabeça e não por cauda. Certo pastor pregou: “Quem quer tomar o lugar do chefe?”. E aos empregados foi prometido que seriam chefes.
DIVERSAS UNÇÕES
Unção das partes íntimas das mulheres para que os homens não as cobicem. Unção de ousadia, unção de conquista, unção de justificação. 
UNÇÃO DOS QUATRO SERES: Baseando-se em Ap.4:6-8 que descreve quatro seres viventes, um semelhante ao leão, outro semelhante a águia, outro semelhante ao novilho e outro semelhante ao homem, alguns ministérios estão tolerando e incentivando que pessoas em estados alterados de consciência imitem os seres descritos. Um ruge como leão, outro bate os braços como se fosse uma águia – o problema é que não levanta voo –, outro imita um novilho, e o que supostamente teria a “unção do homem” começa a chorar.
REFUTAÇÃO: Deus não depende das palavras dos homens para agir. Deus é e sempre será Soberano. Soberania é o atributo pelo qual Deus possui completa autoridade sobre todas as coisas criadas, determinando-lhe o fim que desejar (Gn 14.19; Ne 9.6; Ex 18.11; Dt 10.14-17; 1Cr 29.11; 2Cr 20.6; Jr 27.5; At 17.24-26; Jd 4; Sl 22.28; 47.2,3,8; 50.10-12; 95.3-5; 135.5; 145.11-13; Ap 19.6).
Já imaginou um Deus que depende do homem para agir? Com certeza Ele entraria em enrascada se estivesse sujeito às oscilações da vontade humana. Eu mesmo não queria um Deus desse tipo. Prefiro o Deus da Bíblia que “tudo faz como lhe apraz”. (Sl 115.3).
O QUE A BÍBLIA NOS ENSINA?
1.     Que a igreja não é do homem, mas é propriedade exclusiva de Deus. O Novo Testamento se refere sempre à igreja como “igreja de Deus”. (2Co 1.1; Gl 1.13; 1Tm 3.5)
2.     Que a igreja já tem uma ordem e decências estabelecidas pela Bíblia. Que o Novo Testamento foi escrito para que os líderes fiéis soubessem como proceder na igreja do Deus vivo. “Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade”.  (1Tm 3.15).
3.     Que Deus não terá por inocente os servos maus e negligentes que transformam a sua igreja num covil de malfeitores e politiqueiros carnais. (Mt 24.48-51; 25:26, 30).
4.     Que os maus líderes que dividem e dilaceram a igreja do Senhor por motivos pessoais e carnais, não escaparão do juízo divino que os destruirá, bem como a seus comparsas e cúmplices. “Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo; Os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências. Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito”. (Judas 17-19)
5. Que a politicagem carnal e mundana é apropriada ao mundo e nunca jamais à igreja do Senhor, e os que dela participam estão entre os carnais inveterados nas obras da carne que não terão parte no Reino dos Céus. (Gl 5.19-21)
6. Que aqueles que destruírem o santuário de Deus, Deus os destruirá. (1Co 3.17)
7. Que os sinais externos não nos garantem que Deus esteja aprovando e que os homens são de fato de Deus (Mt 7.15-23).
Que fazer, então? – As Escrituras verdadeiramente afirmam a existência e a realidade das forças espirituais do mal. O ponto central é que, na cruz, Cristo ganhou a batalha contra as hostes espirituais do mal, contra Satanás. Cristo já desfechou o golpe final, não há retorno para Satanás. Em Colossenses 2.14-15 Paulo diz: “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”. Todas as armas da cidade vencida eram levadas. A cidade era desarmada para que não houvesse outra rebelião. Essa figura é bastante conhecida – “o triunfo romano”; um general, voltando vitorioso para sua cidade, entrava em triunfo com os prisioneiros amarrados atrás dele. E aí as mulheres, as crianças e os velhos jogavam terra, tomate, nos derrotados. Eles eram expostos ao desprezo.
O apóstolo Paulo deliberadamente está dizendo que, na cruz, Cristo desarmou os principados e potestades; é a mesma expressão de “principados e potestades” que aparece em Efésios 6. Desarmou, despojou, tirou tudo em que eles confiavam. O inimigo foi deixado despido, nu, sem nada e exposto ao desprezo. Na cruz do Calvário Cristo triunfou deles. A Escritura afirma isso de forma indiscutível.
Em João 12.31-33 Jesus diz aos discípulos: “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso. E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo. Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer”. Nessa passagem, o Senhor Jesus Cristo está dizendo que na Sua morte o príncipe desse mundo seria expulso. Em resumo, Ele está dizendo a mesma coisa que Paulo, em Colossenses 2.14,15; e que Moisés escreveu em Gênesis 3.15. As expressões “esmagar a cabeça”, “desarmar”, e “expulsar o príncipe desse mundo” referem-se, todas elas, a Satanás.
A Igreja deve tomar duas linhas: Em primeiro lugar, precisamos estar conscientes de que estamos envolvidos numa guerra espiritual. As pessoas que estão lá fora, no mundo, estão debaixo do poder deles e a Igreja tem que ter consciência disso. Em segundo lugar, a Igreja deve fincar os pés na Escritura e fazer da Escritura o seu manual prático. Aquilo que não puder ser provado pela Escritura, ou deduzido de uma forma legítima da Escritura, deve ser rejeitado e colocado fora da nossa vida, da nossa Igreja e da nossa prática de ministério. Como já nos disse o pastor Augustus Nicodemus Lopes.
Notas:
[1] A questão de estilo musical é relativa. Trato aqui do ritmo Funk, que embora não goste pode, sim, atingir certas classes de pessoas desde que as letras sejam melhoradas e mais bíblicas. Os ritmos são variados, podem e devem mudar de pessoa para pessoa, no entanto, minha crítica é relativa à pobreza das letras independente dos ritmos ou estilos escolhidos.
fonte napec.com


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário