O histórico do
movimento G-12
Todo
movimento tem sua história, suas influências e suas trajetórias. Normalmente
eles surgem de uma corrente dissidente, reformista e/ou inovadora. Com o
movimento G-12 não é diferente. Ele não entrou pelas portas dos fundos em solo
brasileiro. Foi convidado e recebeu apoio expressivo. Para entender seu estado
atual, é necessário voltar no seu gênese. Vejamos como se iniciou o Governo dos
12.
Como se iniciou o
G-12
O
movimento G-12 iniciou-se em Bogotá, na Colômbia. Foi criado por César
Castellanos Dominguez, pastor e fundador da Missão Carismática Internacional –
MCI. Antes disso, ele teve a oportunidade de pastorear pequenas igrejas por um
período que durou nove anos.
A última
congregação que pastoreou tinha 30 membros quando chegou e alcançou dentro de
um ano o número de 120 membros. No ano de 1.982, ele renunciou ao pastorado
dessa igreja, cansado de ver seus membros deixando a congregação e de
“rogar-lhes para que não a abandonassem”[1] quando corria para buscá-los.
Após
esse período de frustração, Castellanos tomou a decisão de não retornar ao
ministério enquanto Deus não lhe falasse diretamente. Depois de quatro meses,
viajou de férias com sua família para o litoral colombiano, quando experimentou
algo que até então afirma nunca ter experimentado.
Ele conta que recebeu a revelação de que a igreja que iria
pastorear seria “tão numerosa quanto às estrelas do céu, e como a areia
do mar, de multidão que não se poderá contar”.[2] Esta experiência abraâmica durou
quarenta e cinco minutos.
Após
essa experiência Castellanos desligou-se da empresa que trabalhava e fundou a
Missão Carismática Internacional. A primeira reunião se deu no dia 19 de Março
de 1.983 na sala de sua casa e contou com oito pessoas. Perduraram por três
anos até aderir ao modelo coreano dos Grupos Familiares.
Inspirado pelo modelo celular do pastor sul-coreano, Paul Yonggi
Cho, da Full Gospel Church, em Seul, Castellanos implementou-o
em sua igreja, mas não obteve o resultado que esperava, contando com apenas 70
células depois de 5 anos no modelo.
Como os
resultados ainda não eram satisfatórios, Castellanos voltou a clamar a Deus a
fim de obter crescimento acelerado em sua igreja. Ele conta que foi em 1.991
que recebeu outra revelação:
Em 1991, sentimos que se aproximava um maior crescimento, mas
algo impedia que o mesmo ocorresse em todas as dimensões. Estando em um dos
meus prolongados períodos de oração, pedindo direção de Deus para algumas
decisões, clamando por uma estratégia que ajudasse a frutificação das setenta
células que tínhamos até então, recebi a extraordinária revelação do modelo dos
doze. Deus me tirou o véu. Foi então quando obtive com clareza o modelo que
agora revoluciona o mundo quanto ao conceito mais eficaz para a multiplicação
da igreja: Os doze. Deus o justificou, recordando-me o modo como Jesus havia
trabalhado com seus doze discípulos.[3]
Depois
de implementar o modelo do Grupo dos 12, a Missão Carismática Internacional
experimentou um crescimento surpreendente que chamou e chama a atenção de muitos
líderes pelo mundo a fora. Atualmente contam com mais de 15.000 células e
120.000 membros.[4]
Qual é o segredo
que há nos 12?
Esta foi a pergunta que Castellanos fazia enquanto narrava o
processo inovador do modelo dos 12 em seu livro“Liderança de sucesso através
dos 12”. Ele conta que estava inquieto a respeito da chamada dos
doze discípulos e que passou a investigar o motivo dessa escolha.[5]
Ele
afirma que o modelo esteve sempre no coração de Deus e que o significado do
número doze é o governo.[6] Daí o G-12, ou seja, Governo dos 12. Depois de
entender essas coisas, concluiu que o G-12 era um modelo revolucionário de
liderança.
Seu
desejo era que o crescimento da igreja fosse mais rápido. Como em cinco anos
não conseguira superar o número de 70 células utilizando o modelo sul-coreano,
buscou uma resposta metafísica a fim de preparar líderes em menos tempo.
Segundo ele mesmo conta, recebeu diretamente de Deus a revelação de que o grupo
que deveria discipular não poderia ser inferior e nem superior a doze pessoas,
conforme ele mesmo relata:
Pedi a direção do Senhor, e Ele prometeu dar-me a capacidade de
preparar a liderança em menos tempo. Pouco depois abriu um véu em minha mente,
dando-me entendimento em algumas áreas das Escrituras, e perguntou-me: ‘Quantas
pessoas Jesus treinou?’ Começou desta maneira a mostrar-me o revolucionário
modelo da multiplicação através dos doze. Jesus não escolheu onze nem treze,
mas sim doze. [7]
Ele
ainda acrescenta que:
Nesta
ocasião, escutei ao Senhor dizendo-me: Vais reproduzir a visão que tenho te
dado em doze homens, e estes devem fazê-lo em outros doze, e estes, por sua
vez, em outros! Quando Deus me mostrou a projeção de crescimento,
maravilhei-me. [8]
Houve
desde então a criação de uma aura mística ao redor do número doze. Sobre este
misticismo pelo número doze, uma das principais líderes do movimento no Brasil
também defende a revelação colombiana:
Podemos
notar que o número doze, nas Escrituras, é o número de autoridade e governo (…)
O dia tem 24 horas, que são dois tempos de doze. Cada ano tem doze meses. O
relógio não pode ser de 11 ou de 13 horas. Deve ser de doze horas, para que
possamos administrar o tempo. Não foi um capricho de Jesus escolher doze
homens. Ele sabia que estava ali a plenitude do ministério. Os fundamentos
requeriam doze apóstolos.[9]
No
manual do Encontro, o Apóstolo Renê Terra Nova segue o mesmo raciocínio para
defender o número 12 e convencer os novos conversos do por que da importância
desse número. Subordinados ao tema “Implantando a visão da Igreja em células no
modelo dos 12” os palestrantes devem comprovar pelas ocorrências bíblicas do
número em questão a veracidade do modelo. Quem vai ao Encontro, sai com
algumas expressões impregnadas na mente e dentre elas o número doze é evidentemente
uma das mais fortes.
O G-12
foi concluído como revolucionário e aceito por personalidades evangélicas que
ultrapassam a barreira geográfica de Bogotá, atingiu a América Latina, Europa e
EUA e abriu espaço para que fosse considerado por seu fundador como o modelo
comprovadamente mais eficiente desde a época de Jesus para o crescimento
numérico da igreja [10].
Não
obstante, o tal método passa pelo filtro pragmático e é tido como alternativa
única para o evangelismo durante o século XXI. De acordo com Castellanos, as
igrejas que não aderirem ao modelo estão fora da revelação divina e não
cumprirão desta forma o propósito de Deus.[11]
Este conceito de revelação ímpar se estende para outros
simpatizantes e representantes do movimento. A Igreja Monte Sião, por exemplo,
publicou um estudo sob o título “Voltar aos princípios do primeiro século para enfrentar os
desafios do último”[12], no qual é abordada a promessa de que as
igrejas adoecidas pela síndrome maligna de “ajuntar num saco furado” serão
curadas e restauradas se aceitarem a “visão”, isto é, aderirem ao G-12.
Há
ainda, outros que, afirmam ser a visão celular a segunda Reforma, dizendo que a
primeira, a do século XVI se deu no campo teológico, ao passo que as células no
limiar eclesiológico, sem perder em intensidade para a primeira.[13] A
revelação é de um nível tão profundo que Castellanos diz que o pastor que não
entrar nesta dimensão, isto é, o G-12, estará matando o progresso do
Evangelho.[14]
Como funciona o
G-12
O método
é aparentemente simples. Consiste em discipular doze pessoas de forma
piramidal. O pastor titular discipula desta forma doze homens, bem como sua
esposa, naturalmente uma pastora, cuidará de discipular doze mulheres.
Para que
este discipulado ocorra, semanalmente esses doze homens se reúnem com seu
pastor, bem como as mulheres com sua pastora. Algumas igrejas reúnem-se
homogeneamente, enquanto outras preferem separar as reuniões.
Partindo
deste pressuposto, cada um desses doze homens e dessas doze mulheres devem
liderar uma célula, a qual não deverá ultrapassar o número de doze integrantes.
Quando chegar próximo deste número ou atingi-lo, o grupo deve se dividir em
dois.
Castellanos
baseia-se na multiplicação da célula humana e ensina que assim como esta se
reproduz em progressão geométrica, também as células o farão. Imaginando em
termos numéricos, teríamos 12 homens na primeira geração de 12, os quais
discipulando cada um também outros 12, seriam 144 discípulos que, acompanhando
12 pessoas cada um, representam 1.728.
Se
considerarmos as mulheres o número então dobra para 288 e 3.456,
respectivamente. Assim se dá a progressão geométrica vinculada ao fator 12.
Além
disso, o modelo dos 12 é fundamentado em 4 pilares, chamados de escada do
sucesso. O primeiro degrau é ganhar, seguido por consolidar, discipular e
finalmente, enviar.
Ganhar –
Consiste na prática do evangelismo, seja na forma pessoal, isto é, no anúncio
das Boas Novas a alguém através de uma conversa, convite para uma célula ou
para reuniões da igreja, ou congregacional, quando são realizados eventos ao ar
livre, tais como peças teatrais, cultos, shows, etc.
Consolidar
– Nesta etapa, o novo convertido será cuidado por alguém, o qual será
encarregado de fazer contato telefônico, visita e posteriormente iniciar estudo
para preparação desta pessoa ao Encontro.
A
consolidação é considerada uma das fases mais importantes para os gedozistas,
pois é aqui que a pessoa vai ao evento que surtirá maior efeito, o “Encontro
com Deus”. A título de informação, o próprio Castellanos classifica esse retiro
espiritual como mais importante que os batismos na água e no Espírito Santo,
além de equivaler a todo um ano de assistência fiel à igreja.[15]
Discipular
– Após o Encontro, as pessoas são desafiadas a seguirem adiante nos degraus da
escada de sucesso e são designadas a um período de estudos que varia entre nove
meses a um ano e meio, a Escola de líderes.
Nesta
escola, que não tem nada a ver com a Escola Bíblica Dominical, as pessoas
aprenderão princípios da visão G-12, bem como serem líderes de células.
Terminando essa classe, o formando está apto para liderar uma célula.
Alguns
ministérios não esperam o término da Escola de líderes para liberar a pessoa
para cuidar de uma célula e já a enviam assim mesmo para cuidar de algumas
almas.
Enviar –
É a etapa posterior à Escola de líderes, quando uma pessoa que concluiu os
módulos do discipulado da Escola citada já está apta a liderar uma dessas
reuniões. O envio também é praticado para a iniciação de outras congregações,
quando dessa forma, enviam o obreiro para começar um trabalho missionário.
Periodicamente
são também realizadas reuniões, contando com o ajuntamento das células. A estes
ajuntamentos, chamam-se redes. As células de adolescentes, por exemplo, todas
reunidas, far-se-á a rede de adolescentes. Segue-se a mesma premissa com
jovens, casais, homens, mulheres e crianças.
Basicamente
esse é o funcionamento do modelo do Governo dos 12, isto é, o G-12. Depois que
o movimento chegou ao Brasil, novas adaptações surgiram, novos nomes
apareceram, mas essas premissas já ditas permaneceram intactas.
O movimento no
Brasil
Muitos
são os jovens que ingressam em academias na época do verão. Por se tratar de um
período em que frequentam mais intensamente piscinas e praias, eles se
interessam em colocar seus corpos em forma, a fim de poder mostrar sua
musculatura e fazer sucesso corporal frente à cobiça da lascívia.
Duas
coisas são estatisticamente comprovadas nesta estação: 1) Depois que passa a
temporada muitos abandonam a academia e 2) dos que permanecem muitos acabam
utilizando de medicamentos e/ou outros recursos anabolizantes para acelerar o
crescimento muscular.
Essa
realidade retrata o movimento G-12 no Brasil. Quando chegou foi uma febre.
Muitas denominações aderiram e caracterizou o modismo que o movimento o é.
Depois de enfrentar sérias oposições, muitas igrejas racharam, muitos pastores
se desligaram de suas convenções, novas igrejas foram abertas e o movimento
esfriou. Os que optaram por continuar, estavam em busca de um anabolizante
espiritual, queriam trazer crescimento acelerado aos ministérios, almejando o
sucesso eclesiástico.
O
principal motivo que atraiu a atenção dos líderes brasileiros foi o crescimento
numérico. Infelizmente muitas pessoas estão mais interessadas em quantidade.
Além disso, a proposta de que este crescimento se daria em pouco tempo
despertou ainda mais o interesse de várias igrejas. Podemos ver o fundador do
G-12 realizando o marketing do movimento:
O Senhor
teve que prová-lo primeiro no nosso próprio ministério, para que depois
servisse de inspiração para que outros o implementassem em suas organizações; e
aqueles que já o fizeram têm visto como suas congregações, em pouco tempo,
multiplicaram sua membresia.[16]
A sede
pelo reconhecimento humano e pela posição de destaque é outro fator que
corrobora para tal vislumbre. O cenário gospel é concorrido, não são poucos os
tele-evangelistas que vêm brigando por horário em televisão a fim de propagarem
seus nomes e ministérios. Diante desse fator, a visão de seu fundador propõe ainda
algo mais:
Todos
anelamos o sucesso, porém, é necessário buscá-lo (…) Quantos ministérios que
estão a serviço de Deus, têm aceito verdadeiramente com coragem sua
responsabilidade para encontrar-se entre os mais destacados?.[17]
O G-12
encontrou no Brasil um terreno fértil, mas após várias manifestações de suas
doutrinas controvertidas, muitas igrejas abandonaram o modelo. Outras que não
abandonaram, racharam em virtude da opinião dividida acerca de suas doutrinas.
Ao mesmo tempo em que ouvimos histórias gloriosas, de conquistas sem iguais e
sinais de avivamento, não são poucos os relatos de pessoas feridas,
consideradas rebeldes, divisões e danos no Corpo de Cristo.
Segundo
a revista Enfoque o movimento G-12 chegou ao Brasil através de Valnice
Milhomens durante uma convenção da visão G-12 em junho de 1999.[18]
Subordinados ao tema “Avivamento Celular – Desafio para o Século XXI”, ela
trouxe César Castellanos e sua esposa Cláudia e contou com a presença de mais
de 3.500 pastores de todo o Brasil, de diversas denominações. Nesta ocasião,
ela foi ungida por Castellanos como parte de sua equipe internacional e muitos
aderiram ao modelo colombiano.
Valnice é ainda hoje uma das mais fortes representantes do
movimento G-12 no Brasil e ícone de grande influência para os gedozistas, além
de autora de vários livros. Ela é oriunda da igreja Batista, fazia parte da
Convenção Batista Brasileira e por orientação metafísica fundou em 20 de junho
de 1994, quando era pastora, a Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, seguindo
a ordem divina “Sai de Roma, e volta a Jerusalém”.
Em 5 de
Agosto de 2001, foi ungida Apóstola pelo Dr. Rony Chaves, Apóstolo e Profeta de
Costa Rica, durante um congresso em São Paulo. De acordo com ela, a visão G-12
é o modelo revolucionário para o terceiro milênio:
Cremos
que Deus deu ao pastor César Castellanos o Modelo dos Doze que há de
revolucionar a igreja do milênio, pelo que o abraçamos inteiramente,
colocando-nos sob sua cobertura espiritual dentro dessa visão revolucionária.
Estamos, como igreja, comprometidos em viver esta visão.[19]
Além de
Valnice, Renê Terra Nova participou de um encontro em Agosto de 1998 em Bogotá,
na Colômbia. O baiano Renê chega a Manaus em 1990 para pastorear a Igreja
Batista Memorial de Manaus.
Conta-se
que, muitas pessoas ouviam falar e iam ver o que estava acontecendo e
testemunhavam nessas visitas, conversões, curas e libertação, ocorrendo um
crescimento numérico considerável. De acordo com relatos, esse mover perturbou
“aqueles que estavam presos à letra e arraigados às tradições humanas”.[20]
Explicando
acerca da resistência, o mesmo artigo complementa que, “em meio a tantas
pessoas, estavam também os escribas, os fariseus, os saduceus” e que Renê Terra
Nova não fora chamado para “o ministério da letra, mas do Espírito”. Como “as
mudanças não foram bem aceitas pela denominação”, no dia 19 de Julho de 1992
foi fundada a PIBREM – Primeira Igreja Batista da Restauração em Manaus,
levando consigo 169 pessoas.
Após o
encontro com Castellanos em 1998, Renê implantou o modelo da visão celular e
aparentemente, o MIR – Ministério Internacional da Restauração deslanchou em
aspectos numéricos.
Em 18 de
Novembro de 2001, no templo da IBL – Igreja Batista da Lagoinha, Renê foi
ungido Apóstolo juntamente com Márcio Valadão, outro representante do G-12 em
seus primeiros anos no Brasil. Foram ungidos pelos Apóstolos Cindy Jacobs, Mike
Shea, Valnice Milhomens e Harold Caballeros.
Renê não
recebeu tão somente o título apostólico. No dia 19 de Junho de 2010, durante o
13° Congresso Internacional da Visão Celular no Modelo dos 12 em Manaus, ele
foi reconhecido como Patriarca, algo que lhe rendeu muitas críticas.
Márcio
Valadão, presidente da Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte, ministério
bastante conhecido em função do Grupo de Louvor Diante do Trono, também se
desligou do G-12 ainda em seu início e atua parcialmente no modelo, isto é,
realiza encontros e trabalha com células, sem líderes no formato piramidal,
além de não estar debaixo de nenhuma cobertura espiritual gedozista atualmente.
Além disso, o pastor Márcio não utiliza e nem ostenta o título de Apóstolo,
diferentemente de muitos.
O
movimento G-12 ganhou forças em seus primeiros anos no Brasil através de
Valnice Milhomens e Renê Terra Nova, mas em Março de 2005 após pronunciamentos
de Castellanos, o movimento se dividiu e, Renê iniciou o M-12, a Visão Celular
no Modelo dos 12.
O modelo é o mesmo, segue os mesmos princípios: ganhar,
consolidar, discipular e enviar. Entretanto, foram acrescidas práticas
judaizantes, dando forte ênfase a Jerusalém e na guarda de festas como
Tabernáculo, Páscoa, Pentecostes, Yom Kippur e Chanucá. Castellanos
queria cobrar royalties das igrejas que usassem a marca G-12 o que incomodou
muitos líderes.
Desde
então (Março de 2005), o movimento dividiu-se em quatro partes: 1) denominações
que se desligaram totalmente do movimento, 2) ministérios que implantaram
alguns conceitos gedozistas (trabalham com células, fazem encontros, escolas de
lideres, isto é, trabalham parcialmente e sem vínculo a Castellanos e Renê), 3)
um grupo que acompanhou Renê Terra Nova e 4) outro que permaneceu ligado à
Colômbia.
Vale
lembrar que o G-12 e o M-12 não são denominações, mas uma filosofia
eclesiástica que defende a cobertura espiritual, maneira pela qual as várias igrejas
ligam-se entre si. Atualmente há vários ministérios que aderiram ao movimento,
tais como Batistas, Quadrangular e comunidades independentes. Metodistas,
Presbiterianos e Assembleianos se posicionaram contra o movimento, mas existem
algumas congregações dessas denominações que utilizam o modelo parcialmente.
O
movimento se fortaleceu em igrejas neo-pentecostais, principalmente as
independentes, pois desta forma há menos resistência.
Depois
desses 11 anos de movimento G-12 no Brasil, o resultado ainda é semelhante de
quando começou, exceto pelo número de adeptos. Continua tendo divisões,
críticas, confusões e sobretudo, doutrinas controvertidas.
[1]
CASTELLANOS, César. Sonha e ganharás o mundo. Palavra da Fé Produções. São
Paulo, 1999, p.20.
[2]
Ibid. p. 21.
[3]
Ibid. p. 59.
[4]
Idem. Quiene somos. Disponível em:
http://www.mci12.com.co/index.php?option=com_content&task=view&id=61&Itemid=81.
Acesso em 17/05/11.
[5]
Idem. Liderança de Sucesso Através dos 12. Palavra da Fé Produções. São Paulo,
2000, p. 142.
[6]
Ibid. p. 140.
[7]
Idem. Op. cit., p.78.
[8]
Ibid. p. 60.
[9]
MILHOMENS, Valnice. Plano Estratégico Para Redenção da Nação. Palavra da Fé
Produções. São Paulo, 1999, p. 107.
[10]
CASTELLANOS, César. Op. cit., p. 134.
[11]
Ibid. p. 29.
[12]
Monte Sião. Voltar aos princípios do primeiro século para enfrentar os desafios
do último. Disponível em:
http://www.montesiao.pro.br/estudos/visao/proposta_celular.html. Acesso em
18/05/11.
[13]
Revista Videira I:4 (Goiânia, dezembro 1999); NOVA, Renê Terra. Guia Oficial do
Encontro com Deus. Semente de Vida. São Paulo, 2008, p. 9.
[14]
CASTELLANOS, César. Op. cit., p. 280.
[15]
Idem. Op. cit., p.91.
[16]
Idem. Op.cit., p. 31.
[17]
Ibid. p. 37.
[18]
Revista Enfoque – Edição 54 – Jan / 2006
[19]
MILHOMENS, Valnice. Op. cit., p. 12.
[20]
História da PIBREM. Disponível em:
http://www.mir12.com.br/br/index2.php?pg=aGlzdG9yaWFkb21pcg==. Acesso em
20/05/11.
EXTRAÍDO
DO LIVRO “A VERDADE SOBRE O G12″ DE VINÍCIOS COUTO
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