Apóstolos e
Apóstolas no mover celular
Sabemos
que para termos de organização administrativa faz-se necessária a instituição
de líderes. Isso se dá em qualquer grupo de pessoas organizadas, desde um time
de futebol que se reúne aos finais de semana até empresas multinacionais.
Até
mesmo na família há princípios organizacionais. Deus instituiu o homem como o
líder da família e não a mulher. Da mesma forma, a Igreja necessita de
liderança e ordem para que haja harmonia e desta forma a Obra de Deus continue
a fluir (1 Co 12.28).
Todavia,
algo bastante discutido e tratado com indiferença por muitos é a questão do
apostolado. É o título de Apóstolo para os nossos dias? A Bíblia Sagrada
evidencia-nos três ofícios eclesiásticos: Apóstolo, Presbítero (Bispo, Ancião
ou Pastor) e Diácono.
Durante
os séculos podemos observar as várias aplicações do Governo Eclesiástico, com
algumas denominações utilizando pastores, outras anciãos, bispos e outras
ainda, entendem esses títulos hierarquicamente, enfim, divergindo de alguma
forma no entendimento do modelo bíblico mais apropriado.
Entretanto,
algo que obteve mais sucesso no consenso histórico é de que, o ofício
apostólico não existe mais, ou seja, não houve sucessão apostólica.
Para entendermos melhor sobre o assunto da sucessão apostólica,
vejamos um trecho de um artigo publicado pelo reverendo Marcelo Parga de Souza,
da Christ Reformed Church em Anaheim, Califórnia:
Existem
dois sentidos básicos para o termo “apóstolo”. De um modo mais geral, o termo
se refere a qualquer pessoa que seja um enviado ou emissário de Deus através da
Igreja para uma obra especial, seja de liderança ou não (e.g., Fl. 2:25). Esse
significado provém da correlação entre o substantivo “apóstolo” (ἀπόστολος) e o
verbo em grego que significa “enviar” (ἀποστέλλω). Nesse sentido mais geral,
não há dificuldade em se aceitar que qualquer pessoa pode ser um apóstolo de
Deus. Qualquer pessoa pode ser enviada, por exemplo, por uma igreja para o
trabalho missionário, e, nesse sentido amplo, ela é um apóstolo de Deus. No
Novo Testamento, porém, o sentido mais comum da palavra é o sentido técnico e
restrito, se referindo a um grupo seleto dos apóstolos de Cristo. A palavra
traduzida “apóstolo” (e suas derivações) é encontrada 80 vezes no texto grego
do Novo Testamento (Nestle-Aland 27a. Ed.). Dessas, ela tem esse sentido
restrito nada menos do que 73 vezes. O sentido mais amplo de “enviado” ocorre
somente 5 vezes (Jo. 13:16; 2 Co. 8:23; Fl. 2:25; At. 14:4 e 14 são duas
referências ambíguas); ela se refere uma vez a Jesus Cristo (Hb. 3:1); e,
finalmente, há 3 ocorrências que apresentam dificuldades exegéticas, podendo
ter tanto o sentido mais amplo como o mais técnico: Rm. 16:7; At. 14:4; 14.[1]
No
sentido mais amplo da palavra, isto é, enviado, podemos entender que qualquer
pessoa pode ser enviada para uma missão. No sentido técnico da palavra,
entendemos que o Apóstolo tinha uma autoridade diferenciada. Seus escritos eram
considerados como inspirados, conforme vemos em passagens como 2 Pe 3.2; 1 Co
14,37; 1 Ts 2.13; 2 Pe 3.16. Os “Apóstolos” modernos teriam essa autoridade?
Fariam parte do cânon bíblico escritos do Apóstolo Renê Terra Nova, Apóstola
Valnice Milhomens, Apóstola Neuza Itioka?
Outra
informação importante é quanto aos pré-requisitos necessários para que fosse
levantado um apóstolo. Essa pessoa deveria ter sido testemunha ocular de Jesus
Cristo ressurreto e ainda ter recebido tal comissionamento diretamente do
Senhor Jesus.
O
sucessor de Judas Iscariotes deveria ter essas qualificações, conforme está
registrado em At 1.21,22. Depois da substituição de Judas por Matias, o último
que pôde preencher tais requisitos foi Paulo (At 9.1-6; Gl 1.1; 1 Co 9.1;
15.7-9). Além disso, não há registro histórico de sucessão apostólica.
Segundo o professor Márcio Redondo, o movimento apostólico teve
uma forte aparição a partir de 1980 e é dividido em pelo menos três grandes
redes: carismática (neo-pentecostal), messiânica e judaizante. Em todas essas
redes a ênfase em batalha espiritual é muito forte. De acordo ainda, com o
professor Márcio, “o movimento apostólico ensina que cada
apóstolo possui autoridade espiritual sobre territórios específicos. Um é
apóstolo de Buenos Aires, outro é da Cidade do México, e assim por diante. É
claro que o Brasil também já está loteado”.[2]
Pelo fato de enfatizarem bastante a batalha espiritual,
doutrinas como a quebra de maldições e atos proféticos são comuns. Ele até
conta no mesmo artigo que “um outro amigo me contou de um
“apóstolo” aqui no Brasil que, na sua estratégia de batalha espiritual,
resolveu delimitar as fronteiras de sua jurisdição. Como Jesus Cristo é
apresentado na Bíblia como o leão de Judá (Apocalipse 5.5) e como os leões
demarcam seu território com urina, esse “apóstolo” começou a sair pelas ruas de
sua cidade e circunscrever sua área com… sua própria urina! Quanta ingenuidade!”
Como
podemos ver, o termo Apóstolo foi banalizado e está sendo confundido, como se
fosse um título profissional. Será que esses homens ao menos executam o sentido
mais amplo? Será que há uma preocupação missiológica?
O comentário do professor é oportuno: “Minha dificuldade em aceitar o movimento apostólico dos nossos
dias reside em que os ‘apóstolos’ modernos não viram Jesus ressuscitado, não
foram designados pessoalmente pelo próprio Jesus, não realizam prodígios e
sinais como na época do Novo Testamento e, ao contrário dos apóstolos do século
I, se preocupam com a distribuição territorial. Minha conclusão é que tais
pessoas declaram-se apóstolos, mas na verdade nunca o foram (2 Coríntios 11.13;
Apocalipse 2.2). Se, apesar das objeções acima, você ainda está pensando em
seguir a profissão de apóstolo, é melhor se apressar. Infelizmente as áreas
nobres já estão ocupadas. Mas ainda existem cidades menores sem dono. A
propósito, parece que a Antártida ainda não tem apóstolo. Um continente inteiro
à disposição! Alguém se candidata?”
Uma vez
que o ofício apostólico não possui embasamento bíblico para os dias de hoje, o
que dizer então de Apóstolas? Renê Terra Nova diz que não vê problema para a
consagração delas.[3]
Algo que
devemos ressaltar é que as mulheres do mundo oriental eram desprezadas,
tratadas como seres inferiores, que não tinham direito à voz, à educação e nem
sequer eram contadas quando se queria saber quanta “gente” havia, quando era
feito o censo. O que encontraremos com freqüência eram mulheres com o dom de
profecia: Miriã (Ex 15:20), Débora (Jz 4:4), Hulda (2 Rs 22:14), Ana (Lc
2:36-38) e as 4 filhas de Felipe (At 21:9). Além disso, Evódia e Síntique em Fl
4:2-3 trabalhavam com Paulo, como cooperadoras, Priscila e seu marido Áquila
são chamados também de cooperadores em Rm 16:3.
A mesma
Débora era também juíza. Outra passagem interessante é a da mulher samaritana
em Jo 4 27-29 que larga seu cântaro e vai à cidade anunciar o Cristo. Em Rm
16:12b Paulo também diz sobre Pérside, que muito trabalhou no Senhor.
O que
enxergamos é que as mulheres cooperavam, isto é, ajudavam para que o Evangelho
fosse propagado, mas não lhes era atribuído títulos. Baseado nessa ajuda que as
mulheres tanto davam no Novo Testamento o título mais aceito hoje é o de
missionária.
No caso
do movimento G-12, o problema não é apenas a consagração de Apóstolos e
Apóstolas, mas consagração automática das esposas de pastores para serem
co-pastoras.
Ao mesmo
tempo que Terra Nova não vê problemas para o ofício feminino, também não o vê
para outros títulos ainda mais controvertidos. Ele mesmo foi ungido como
“patriarca” em determinado Congresso da Visão Celular no Brasil. Não bastasse o
título para ele mesmo, sua esposa também é reconhecida no MIR como
“matriarca”.[4]
Não é
meu intuito aqui generalizar que os “apóstolos” modernos sejam todos falsos
apóstolos (embora o sejam no sentido técnico da palavra), mas evidenciar
biblicamente que esse ensino possui suas controvérsias e não encontra apoio nas
Sagradas Escrituras.
Digo o
mesmo acerca da questão matriarcal, não é intenção atingir o caráter de
ninguém, pois até ouço boas referências de sua pessoa.
Da mesma
sorte, conhecemos muitos católicos que são mais honestos que evangélicos,
entretanto, o assunto deste livro é concernente a ensinos sem apoio bíblico.
Embora
muitos deles tenham seus corações sinceramente voltados para a Obra de Deus,
não há necessidade de ultrapassar o que já está escrito.
Não
precisamos aumentar e nem diminuir em nada o que está na Bíblia Sagrada, antes,
devemos como bons bereanos, conferir se o que está sendo ensinado está em
harmonia com a Palavra de Deus.
Faço minhas as palavras de C. H. Spurgeon: “A apatia está por toda a parte. Ninguém se preocupa em verificar
se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, não
importa o assunto; só que, quanto mais curto, melhor”.[5]
[1]
SOUZA, Marcelo Parga de. Há Apóstolos hoje? São Paulo, 2006. Site da Agência de
Informações Religiosas, www.agir.com.br
[2]
REDONDO, Márcio. Apostolado ou Apostolice. Site da Agência de Informações
Religiosas.
[3]
NOVA, Renê Terra. M-12, O Modelo de Jesus. Semente de Vida. São Paulo, 2009, p.
146.
[4]
Ministério Internacional da Restauração. Uma Matriarca Para a Nação. Disponível
em: http://www.mir12.com.br/br/index2.php?pg=YXBhMDk=. Acesso em 20/06/11.
[5] SPURGEON. Charles. H. “Preface”, The Sword and the
Trowel. 1888. Volume completo, p 3.
Extraído
do livro “A Verdade Sobre o G12″, Couto
Competição na
igreja do mover celular
por Artigo compilado - qua jun
18, 12:01 am
Você não
leu errado. É isso mesmo. No movimento G-12 alguns paradigmas são criados
automaticamente. Pela grande ênfase em números, conforme vimos, as pessoas se
esforçam bastante para cumprir suas metas de evangelismo, ou melhor dizendo, de
atrair adeptos.
Sob a
faceta do cumprimento da grande comissão, as pessoas se empenham bastante para
multiplicar suas células, pois desta forma serão elogiadas pelo desempenho.
Um dos
representantes internacionais do G-12, Ralph Neighbour, disse que, “a
experiência de longos anos com os grupos constatou que eles estagnam depois de
um certo período.” Em sua constatação, depois de “seis meses as pessoas
atraem-se mutuamente; passado esse tempo elas tendem a se tolerar”. Por esta
razão, “deve-se esperar que cada grupo de pastoreio seja multiplicado
naturalmente após seis meses, ou que seja reestruturado”.[1]
Essa
reestruturação pode acontecer através de uma punição, da troca do líder de
célula, enfim, mediante qualquer manipulação humana para que os resultados
sejam mais satisfatórios. O sucesso ou fracasso da célula é totalmente do líder
que precisa atingir suas metas.
O
próprio Neighbour conta que, se “os líderes de célula fracassam no alcance de
seus objetivos, Cho os envia ao retiro da montanha de Oração da igreja para
jejuar e orar”.[2] Em contrapartida, “os líderes de células e os auxiliares que
conduziram suas células à multiplicação devem ser valorizados e elogiados em
público diante de toda a igreja”.[3]
É
natural que isso aconteça, uma vez que segundo o pensamento gedozista, a
própria pessoa é capaz de converter o ouvinte.
Lembro-me
de um culto em que fui com o pastor presidente certa vez numa cidade vizinha.
Naquela ocasião um Apóstolo representante do G-12 em Minas Gerais, da cidade de
Juiz de Fora, estava participando do culto. O pastor da Igreja que estávamos
visitando, contava alegremente sobre a construção de um novo templo, o qual
teria capacidade para umas 200 pessoas.
Depois
de sua manifestação de alegria por este projeto, o Apóstolo pegou o microfone e
começou a falar que o templo era pequeno, pois deveria sonhar mais alto e com
palavras cheias e motivação levou a igreja a dar um alto brado de vitória.
Em meio
a esse clima fervoroso onde a declaração era de conquistar muitas almas, o
pastor presidente da igreja que fiz parte contou que estávamos na “visão” e que
nossa igreja já era a maior da cidade. Mais uma vez ouvíamos as pessoas
glorificando a Deus por isso.
Quando chegamos em nossa cidade, ele me deixou em frente da
minha casa e comecei a conversar sobre o que tinha visto e ouvido naquela reunião.
O foco em números me assustou, pois conforme lemos em Atos dos Apóstolos, a
cada dia “acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos” (At 2.47b – grifo meu).
Não eram
os Apóstolos e nem os novos convertidos que conseguiam realizar essa tarefa. Da
mesma forma, Paulo quase convenceu o Rei Agripa a tornar-se cristão (At 26.28)
através de suas palavras, mas quem convence o homem do pecado, da justiça e do
juízo é o Espírito Santo e não o homem (Jo 16.8).
A
“paixão” por almas somada às metas, que mais parecem as estratégias de uma
empresa, propulsionam um sofisma ligado a números.
As
células que mais cresciam, eram as que do ponto de vista humano, Deus estava
mais operando e o contrário também era visto, isto é, as que menos se
desenvolviam tinham algum problema, pois Deus não estava abençoando.
Com
isso, as pessoas passaram a disputar entre si quem produzia mais. No começo
achei aquilo saudável, pois despertava as pessoas o desejo de se esforçarem
mais, entretanto, passou a virar pesadelo, pois ninguém queria ficar para trás.
As almas
que deveriam ser ganhas para Jesus, passaram despercebidamente a serem ganhas
para a visão. Posteriormente, deixaram de serem ganhas para a visão e passaram
a serem ganhas para si próprias. Qualquer um negaria isso e alegaria
veementemente que estavam ganhando para Jesus, mas a motivação era claramente
vista.
As
pessoas disputavam um visitante. Quando alguém ia a convite de um membro da
igreja e esse visitante era abordado por outro que não o havia convidado, quem
o havia feito o convite ficava de cara feia, pois estava “roubando” sua ovelha.
Renê
Terra Nova conta que quando realizam o Fruto Fiel, cada 12 traz consigo seus
discípulos e esta é a forma desse seguidor demonstrar sua fidelidade e honra ao
discipulador.[4]
Além disso,
as pessoas queriam ostentar quantos estavam levando ao batismo, ao encontro,
quantos 12 já tinham levantado e quantos membros de células tinham. No meio dos
discípulos de Jesus houve esse tipo de competição, dois deles queriam lugares
especiais com o Mestre, desejando assentarem-se um à Sua direita e outro à
esquerda.
Essa
atitude despertou ciúmes entre os demais discípulos, mas Jesus tratou o
problema e ensinou-os, dizendo:
Mateus 20.25-28 – “Sabeis que os governadores dos gentios os dominam, e os seus
grandes exercem autoridades sobre eles. Não será assim entre vós; antes,
qualquer que entre vós quiser tornar-se grande, será esse o que vos sirva; e
qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo; assim como o
Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua
vida em resgate de muitos”.
Esse
foco por almas, embora pareça bastante bíblico acaba se desviando do verdadeiro
propósito de Deus. Mas como Deus discordaria de pregar o Evangelho? Alguém
perguntaria. Quando não ensinamos de acordo com a sã doutrina, quando trocamos
o fundamento da pregação, estamos pregando algo diferente ao que o Mestre nos
comissionou (1 Co 3.11-15).
O que
vale é a intenção do coração – Já me disseram – entretanto, os budistas, os
hinduístas, os muçulmanos e os demais religiosos não estão servindo a seus
deuses com má intenção.
Aliás,
em termos de boas intenções, os espíritas ganham de muita gente, mas nem por
isso o evangelho segundo Alan Kardec está em acordo com as Sagradas Escrituras.
Outra passagem bastante usada para defender a pregação por parte
dos gedozistas é a resposta de Jesus a João, quando este relatou ter proibido
outro homem de expulsar demônios porque não os seguia: “Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e
possa logo depois falar mal de mim” (Mc 9.39).
Se este
homem estivesse propagando algo contrário aos Seus ensinamentos a resposta
seria outra. Quem defende esse versículo isoladamente, isto é, sem aplicá-lo no
devido contexto, deve então tratar as Testemunhas de Jeová como grandes irmãos
em Cristo, pois saem por várias casas para ensinar a Bíblia.
Para
entendermos que Jesus rejeita sim, uma pregação fora do parâmetro de Suas
doutrinas, basta lermos as passagens a seguir:
Mateus 23.15 – “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque percorreis o
mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o tornais
duas vezes mais filho do inferno do que vós”.
Apocalipse 2.2,6 – “Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua perseverança; sei
que não podes suportar os maus, e que puseste à prova os que se dizem apóstolos
e não o são, e os achaste mentirosos; Tens, porém, isto, que aborreces as obras
dos nicolaítas, as quais eu também aborreço”.
[1]
NEIGHBOUR, Ralph. Manual do Líder de Célula. Ministério Igreja em Células.
Curitiba, 2001, p.113.
[2]
Ibid, p. 25.
[3]
Ibid, p. 97.
[4]
NOVA, Renê Terra. M-12, O Modelo de Jesus. Semente de Vida. São Paulo, 2009, p.
35.
xtraído
do livro “A Verdade Sobre o G12″, Couto
Igreja celular:
Quantidade x Qualidade
por
Artigo compilado - qui jun 19, 12:14 am
·
A busca
pela fórmula mágica do crescimento instantâneo levou homens a se esquecerem do
verdadeiro compromisso com a pregação do Evangelho. Vimos no capítulo anterior
alguns líderes que ensinam a adaptar a mensagem aos ouvintes, a fim de agradar
a multidão.
Um dos
piores problemas do movimento G-12 é o de levar em conta números como sinal do
agir de Deus. Essa premissa criou um paradigma crônico no movimento e com a
retirada de reuniões que edificam mais o corpo no conhecimento, a maior perda
se deu no quesito qualidade.
É
bastante tentador ser o líder de uma grande massa (não que eu seja contrário a
grandes igrejas), pois a possibilidade ser bajulado, reconhecido pelos homens e
exercer bastante poder é muito alta.
Nosso
adversário sabe dessas coisas, utilizou dessa técnica contra vários homens e
arriscou usá-las contra Jesus. No quarto capítulo do Evangelho segundo escreveu
Lucas, lemos que satanás tentou de seus ardis por três vezes contra o Mestre
enquanto Ele estava no deserto.
Na
primeira tentativa o diabo vendo que Jesus tinha fome, tratou de sugerir que
transformasse Seu desejo fisiológico em realidade. É assim que ele age ainda
hoje. Percebe que alguns homens têm uma pré-disposição para o materialismo e
apenas sugere que esses desejos consumistas sejam colocados em prática.
É assim
que a teologia da prosperidade vem ganhando espaço a cada dia em nosso meio,
vindo ao encontro das necessidades exteriores do homem.
O
“evangelho” do ter é o que faz mais sucesso entre os homens, em detrimento do
genuíno Evangelho do ser. Cheguei a questionar, no bom sentido da palavra, esse
tipo de mensagem ao meu antigo pastor, mas ele respondeu que com o dinheiro da
multidão dá para fazer mais coisas.
Infelizmente
muitos estão se vendendo diante do vislumbre financeiro que as maiores entradas
de dinheiro podem proporcionar.
Ao invés de dar ouvidos ao tentador, Jesus respondeu-lhe: “Está escrito: Nem só de pão viverá o homem”. O Dr.
Hendriksen parafraseou a resposta de Jesus assim: “tentador, você está laborando
sobre a falsa premissa de que o pão é absolutamente necessário para que um ser
humano sacie sua fome e se mantenha vivo. Ante essa equivocada idéia, eu afirmo
agora que não é o pão, mas o poder criador, vivificador e sustentador de meu
Pai, a única fonte indispensável para a vida e o bem-estar tanto do homem e
quanto meus”.[1]
A
segunda tentação (de acordo com Lucas) foi a proposta de dar toda a autoridade
e glória dos reinos do mundo que mostrou a Jesus. A maioria dos homens não sabe
lidar com a fama e acaba se tornando escravo dela.
Da mesma
forma que o sucesso leva para o alto, também destrói o caráter de muitos.
Receber a glória dos homens é algo que massageia e cega o ego. Assim, para não
se perder posição, o que acaba sendo negociado mascaradamente é o Evangelho.
Ainda hoje, o diabo oferece as mesmas coisas: autoridade (poder) e glória
(reconhecimento humano).
A resposta de Jesus foi: “Está escrito: Ao Senhor teu
Deus adorarás, e só a ele servirás”. Alguns podem achar exagero, mas
Jesus foi bem claro que não se pode servir a dois senhores, isto é, a Deus e as
riquezas.
Já na
terceira tentação, o diabo sugere que Jesus provasse o Pai, pois havia uma
promessa no Salmo 91 e versículos 11 e 12.
Isso me
faz lembrar certo movimento que influencia várias igrejas evangélicas, a
Confissão Positiva, o qual, aliás, é bastante difundido pelos gedozistas.
Esse papo de colocar Deus contra a parede e reivindicar o
cumprimento de Suas promessas é balela e já fora descartado pelo próprio Jesus
há mais de 2000 anos, quando respondeu: “Não tentarás o Senhor teu Deus”.
O Dr.
George Peters diz o seguinte acerca do perigo da inversão de valores Quantidade
x Qualidade:
O
crescimento quantitativo (…) pode ser enganador. Pode não ser mais do que a
proliferação de um movimento social ou psicológico macanicamente induzido, uma
contagem numérica, uma aglomeração de indivíduos ou grupos, um crescimento de
um corpo sem o desenvolvimento dos músculos e órgãos vitais. Talvez se trate de
uma forma de cristandade, mas não da emergência do cristianismo verdadeiro.
Muitos movimentos que alcançaram os povos no passado, tais como os movimentos
comunitários e tribais, foram assim. Um exemplo disso encontra-se nas adesões
em massa da Europa, em especial na França e na Rússia quando muitos foram
levados ao batismo e trazido para dentro da igreja, resultando em um grande
número de pessoas que professam a cristandade, mas não resultando em uma
dinâmica, vibrante e crescente e responsável Igreja de Jesus Cristo… Precisamos
admitir (…) que, em grande parte a expansão da forma, da profissão e do nome da
cristandade manifesta pouca semelhança ao cristianismo definido no Novo
Testamento e à igreja retratada no livro de Atos . De muitas formas, a expansão
da cristandade veio em detrimento da pureza do Evangelho e da verdadeira ordem
e vida cristã. A igreja tornou-se infestada de práticas e crenças pagãs e
sincretista em sua teologia (…) Grandes segmentos tornaram-se cristo-pagãos.[2]
Pai de Grandes Multidões
No
movimento dos 12 até as músicas são voltadas para o tema multidões.
A
pastora Ludmila Ferber, por exemplo, em seu cântico “Multidões”, contido no
álbum Nunca pare de lutar, repete o título da canção por várias vezes. Veja um
trecho abaixo:
Alarga o espaço da tua habitação
Alarga tua tenda, não impeça o mover de Deus
Porque vem chegando:
Multidões (7 x)
Não pára por aí, o Apóstolo Gilmar Britto, ministro de louvor do
MIR também segue o mesmo exemplo, conforme podemos ver a seguir no trecho da
canção “Grande multidão” do álbum Gerando Pérolas:
Te chamei pelo teu nome, te ungi pra conquistar
Te escolhi nesta geração, te plantei pra frutificar
Grande multidão (6 x)
Eu serei pai de grande multidão
Quero
deixar claro que não tenho nada contra esses dois ministros de louvor, mas
apenas analisar como o movimento G-12 inverte os valores bíblicos, levando os
líderes a se esquecerem do que é mais importante do que números.
Não
adianta se preocupar excessivamente em encher a igreja de membros e deixar de lado
a estrutura.
É o
mesmo que tentar construir um edifício de trinta andares, com um acabamento de
primeira, com as janelas bonitas, elevadores de última tecnologia, um projeto
cheio de beleza para os olhos humanos, sem, no entanto, preparar uma base que
suportará todo o prédio.
Castellanos
não se preocupa com esse fator, antes declara:
Muitos
dizem: ‘não me importa a quantidade, senão a qualidade’. Importou a Moisés se o
povo contra o qual tinha que ir era pouco ou numeroso, uma vez que tinha sido chamado
a conquistar grandes povos.[3]
Ele diz
mais ainda:
Só
aqueles que se movem guiados por um espírito de conformismo argumentarão que é
mais importante a qualidade do crente do que a quantidade em uma igreja.[4]
A visão
celular, segundo seu fundador, precisa ser aplicada na íntegra para funcionar,
seu sucesso depende dessa implicação.[5]
Este
tipo de declaração demonstra como o modelo celular é perigoso, pois exige
obediência cega às doutrinas. Uma frase que ouvi por várias vezes no movimento
é “não negocio a visão”.
No
começo achava essa frase bonita, demonstrava como éramos fiéis à denominação,
aos líderes e à própria visão. Mas ela está completamente errada. O que não
podemos negociar não é a visão e sim a Palavra de Deus. Infelizmente essa é a
posição assumida pela maior parte dos líderes.
Castellanos valoriza tanto a quantidade que até critica os
pastores que “lamentavelmente têm poucos seguidores”.[6] É nessa
inversão de valores e na adaptação do Evangelho, através do âmago de querer ser
grande que, as multidões realmente vêm.
As religiões orientais são bastante atrativas por causa da
maneira pela qual tratam as pessoas, usando de técnicas psicológicas de
auto-ajuda. “Você é grande. Você é importante. Você é… Você é… Você.. Você.”.Temos
até pregadores “evangélicos” sugerindo que somos deuses. Desta forma, multidões
têm vindo, mas não necessariamente se convertendo dos seus maus caminhos.
A primeira vez em que foi sugerido ao homem ser um deus, está
relatado em Gn 3.5: “Porque Deus sabe que no dia em que comerdes
desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o
mal”, disse a serpente.
O Bispo
Earl Paulk, falecido em 2009, foi um dos fortes representantes do movimento
neo-pentecostal e pastoreou uma das primeiras mega-igrejas independentes dos
EUA.
Dentre suas várias controvérsias, ele chegou a afirmar em uma de
suas obras que “Até que compreendamos que somos pequenos
deuses e comecemos a agir como pequenos deuses, não podemos manifestar o reino
de Deus”.[7]
Como
alguns líderes não se preocupam com a qualidade dos frutos e ainda interpretam
que estes estão ligados a quantidade, Paulk chegou a tornar-se referência
internacional, em função do sucesso numérico.
O
movimento de adaptação do Evangelho visa tão somente encher seus templos, pois
além do resultado numérico há o retorno financeiro.
Paulk
também defendeu a teologia da inclusão gay e embora isso tenha trazido sérias
críticas a seu ministério, continuou a ser referência para muitos.
No G-12, a cobrança pelo cumprimento das metas, tem levado as
pessoas ao antinomianismo. Várias pessoas vem para a denominação, tornam-se 12
de alguém, são batizados independentemente da maneira como estão vivendo
(fumantes, casais amaziados, etc) e entram para o hall de membros.
Entenda, caro leitor. Todas as pessoas são chamadas para o
Evangelho e devem vir a Cristo com estão, mas “se alguém está em Cristo, Nova
criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.
Isso
significa que nossas igrejas estão abertas para o homossexual, para o idólatra,
para o ladrão, para a prostituta, enfim, para quem quer que seja, mas que
devemos pregar a Palavra viva do nosso Deus, a qual gera homens e mulheres
mudados, ex-homossexuais, ex-idólatras, ex-ladrões, ex-prostitutas,
ex-mundanos, homens e mulheres regenerados, isto é, nascidos de novo.
O bom
cristão não se conforma com o mundo, mas possui uma nova mente, transformada e
renovada, a mente de Cristo (Rm 12.2; 1 Co 2.16).
Ante
essa fome pelos números, pela multidão, vemos o próprio Jesus ensinando acerca
do verdadeiro camimho que conduz à salvação. Ele mostra que existe um largo,
através do qual muitos são os que passam por ele.
Todavia,
o verdadeiro caminho, é estreito, apertado, mas conduz à vida e poucos são os
que seguem esse trajeto (Mt 7.13,14). Não invertamos os valores; negociemos
visões humanas e não abramos mão de seguirmos a Palavra que é lâmpada para os
nossos pés e luz para os nossos caminhos.
[1]
HENDRIKSEN, Willian. Comentário do Novo Testamento – Lucas, Volume I. Cultura
Cristã. São Paulo, 2003, p. 321.
[2] PETERS, George. A theology of Church Growth. Grand
Rapids, Michigan. Zodervan, 1981, p. 23-24.
[3]
CASTELLANOS, César. Liderança de Sucesso Através dos 12. Palavra da Fé
Produções. São Paulo, 2000, p. 156.
[4]
CASTELLANOS, César. Sonha e ganharás o mundo. Palavra da Fé Produções. São
Paulo, 1999, p.68.
[5]
CASTELLANOS, César. Liderança de Sucesso Através dos 12. Palavra da Fé
Produções. São Paulo, 2000, p. 225.
[6] Ibid. p. 197.
[7] PAULK, Earl. Satan Unmasked, 1984, p. 97.
Extraído
do livro “A Verdade Sobre o G12″, Couto
Movimento
celular e suas atividades
Embora
pareça contraditório dizer que há excesso de reuniões em um movimento que tem
apenas um culto por semana, é o que o modelo acaba exigindo dos fiéis. Principalmente
os da primeira geração de 12, quando estes não trabalham em tempo integral na
igreja.
A visão
celular é idolatrada. Por várias vezes vi líderes incentivando outras
denominações a aderirem ao modelo. Faziam marketing do G-12.
Sob esse prisma de que a visão é a solução dos nossos problemas,
o Ministério Monte Sião, em um dos artigos postados em seu site pergunta “o que acontece quando não há trabalho celular?”[1] O
próprio autor do estudo enumera pelo menos nove desvantagens de não ser
gedozista:
•
Igrejas pequenas.
•
Pessoas não são pastoreadas.
• As
pessoas entram pela porta da frente e saem pela dos fundos.
• Pastor
carrega o trabalho.
• O
potencial de liderança não é aproveitado – uns poucos se perpetuam na
liderança.
•
Pessoas desmotivadas. A estrutura centralizadora favorece a acomodação.
•
Crescimento lento.
•
Incapacidade de reprodução.
•
Insatisfação (necessidades individuais não atendidas – falta de oportunidades).
Cada um dos pontos são passíveis de refutação, entretanto, vou
me concentrar em apenas dois: 1) Pessoas não são pastoreadas e 2) Pastor carrega o trabalho.
1. Pessoas não são pastoreadas – No modelo celular, as reuniões que
edificam o corpo em conhecimento, tais como cultos de ensinamento e EBD são
retiradas, restando apenas um culto dominical, que é o de celebração (Igrejas
em células, não com células).
A
proposta da visão é discipular mais de perto as ovelhas, como um pastor não
teria a capacidade de fazê-lo sozinho para milhares de membros, ele se
concentra então em apenas 12.
Toda
semana, o pastor se reúne com esse discípulo e teoricamente, ensina-o a guardar
todas as coisas que Jesus ordenou (Mt 28.20). Digo teoricamente porque os
estudos que são utilizados são voltados para a visão e não teológicos. Basta
olhar no site do MIR, na aba de estudos para os 12.
São
materiais direcionados e não com o verdadeiro teor bíblico. Além disso é
empreendido tempo para remexer na intimidade de alguns seguidores e até mesmo
alinhar o que está acontecendo nas células.
Dessa
forma a probabilidade de sair fofocas é grande (e sempre sai), pois fatos da
vida de outras pessoas são contados e por mais que se defenda que entre os 12
há aliança e que não deve sair nada, isso não é o suficiente, sempre alguém tem
um “amigo confidente” que divide até mesmo os segredos de estado.
Essa informação pode ser confirmada através do relato da pastora
Roselaine Perez que fez parte do movimento por aproximadamente cinco anos. Veja
um trecho de seu “tristemunho”:
Quase
perdi Jesus de vista. Minha família ficou relegada ao que sobrava de mim, minha
filha mais velha, hoje com 23 anos, demorou um bom tempo para me perdoar por eu
ter repartido a maternidade com tantas sanguessugas que me usavam para
satisfazer sua sede de poder. Minha mãe teve dificuldade para se abrir comigo
durante muito tempo porque, segundo ela, só conseguia me ver como a Pastora
dura e ditadora. Tenho lutado diariamente para que ela me veja somente como
filha. Fui responsável por manter minha Igreja em regime escravo (mesmo que
isso estivesse numa embalagem maravilhosa), por ajudar a alimentar a ganância
de muitos, por não guardá-los dessa loucura. Colaborei com a neurotização da fé
de muitos, por causa da perseguição desenfreada pela perfeição e por uma
santidade inalcançável. Fiquei neurótica eu mesma, precisando lançar mão de
ajuda psicológica devido a crises interiores inenarráveis, ao passo que
desenvolvia uma doença psíquica de esgotamento chamada Síndrome de Burnout,
hoje sob controle. Vendi a idéia da aliança incondicional do discípulo com o
discipulador, afastando sutilmente as pessoas da dependência de Deus. Invadi a
vida de muitos a título de discipulado, cuidando até de quantas relações
sexuais as discípulas tinham por semana, sem que isso causasse ofensa ou
espanto. Opinei sobre o que o discípulo deveria comprar ou não, tendo “direito”
de vetar o que não achasse conveniente. A menor sombra de discordância por
parte do discípulo era imediatamente reprimida, sem qualquer respeito. Quando
isso acontecia os demais tomavam como exemplo e evitavam contrariar o líder.
Aceitei que fosse tirada do povo a única diretriz eficaz contra as ciladas do
diabo: a Bíblia. Não que ela não fosse utilizada, mas isso era feito de forma
direcionada, para fortalecer os conceitos da Visão. Paramos de estudar assuntos
que traziam crescimento para nos tornarmos robôs de uma linha de montagem,
manipuláveis, dogmatizados. Fomentei a disputa de poder entre os irmãos
ignorando os sentimentos dos que iam ficando para trás (…) Dentro da Visão,
nossa Igreja esteve entre as que mais cresceram e deram certo na região, mas
desistimos porque, acima de todo homem e todo método, somos escravos de
Cristo.[2]
Diante
dessa falsa aparência de pastoreio mais eficaz é que a visão vai escondendo
suas falhas. São reuniões e mais reuniões. Reunião de 12 uma vez por semana com
o pastor, reunião de 12 com os da segunda geração uma vez por semana, células
uma vez por semana, reuniões dos ministérios (quem ensaia em grupos de louvor,
por exemplo), visitas para novos convertidos, consolidação, visita para os
discípulos, reuniões, reuniões, reuniões…
O que
estava acontecendo comigo e com os demais era um cansaço crônico, em função do
ativismo religioso. Não tinha um dia que não estávamos cansados. Os irmãos que
trabalhavam em atividade mais pesada então, pareciam zumbis em alguns momentos.
Sempre
ouvíamos reclamações de cansaço físico, porém, a culpa era do diabo, segundo a
visão deles. Ai de quem discordasse, pois tínhamos uma aliança (mais a frente
falarei sobre isso).
O
desgaste físico era reflexo da batalha espiritual, pois o inimigo estava
furioso com a conquista das vidas. Era assim que enxergavam.
Esse
cansaço havia atingido o corpo e a mente das pessoas. Algumas vezes éramos
surpreendidos por respostas grosseiras de alguns líderes em função da falta de
paciência. Muitos estavam estressados e tinham posturas reativas. Era
automático, de repente já tinham falado.
2. Pastor carrega o trabalho – De acordo com o estudo do Ministério
Monte Sião, nas igrejas tradicionais (é assim que tratam os que não são
gedozistas) o pastor fica sobrecarregado. Bom, depois de entender como é o
sistema do G-12 fica claro que quem pastoreia a igreja não é o pastor e sim os
12. O pastor se encarrega de pastorear apenas os doze homens que caminham
consigo.
Eu poderia na verdade, parafrasear o estudo já citado da
seguinte forma: “o que acontece quando não há trabalho celular?
Ah, o pastor trabalha, faz jus ao salário que possivelmente ganha. Apascenta o
rebanho, ensina-os, distribui as responsabilidades, visita as ovelhas, cuida,
motiva, sustenta, apoia no caminho da Justiça, sem todavia, ser movido por
torpe ganância, mas de boa vontade e espontaneamente, ao passo que no G-12 o
pastor tem tempo para cuidar de si mesmo, de sua casa e de seus negócios”.
Como são
os 12 que pastoreiam a igreja, caso eles não sejam obreiros de tempo integral,
como era o meu caso e é o de muitos, fica muito difícil ter tempo hábil para
realizar todas as atribuições. Com isso, o tempo para a família vai sendo
sugado e as pessoas servem à visão, ao invés de Cristo Jesus, o nosso Salvador.
[1]
Monte Sião. Voltar aos princípios do primeiro século para enfrentar os desafios
do último. Disponível em:
http://www.montesiao.pro.br/estudos/visao/proposta_celular.html. Acesso em
18/05/11.
[2]
PEREZ, Roselaine. Uma Sobrevivente da Visão Celular de Renê Terra Nova Conta
Tudo. Disponível em:
http://www.genizahvirtual.com/2010/11/uma-sobrevivente-da-visao-celular-de.html.
Acesso em 05/05/11.
Extraído
do livro “A Verdade Sobre o G12″, Couto
FONTE CACP.ORG
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