A Grandiosa Solução: A Ressurreição de Jesus Cristo
A Vida em Cristo
Todas
as pessoas têm problemas, dificuldades e sofrimentos. Mas poucas entendem a
verdadeira fonte deles. O apóstolo Paulo coloca as coisas da seguinte maneira:
“Ele vos deu vida, estando vós mortos
em vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste
mundo (...) entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as
inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e
éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais” (Ef 2.1-3).
Todos
nós nascemos com uma velha natureza, fazendo com que estivéssemos
espiritualmente mortos – cortados da presença de Deus. Podemos pensar que somos
livres, mas estamos presos nas armadilhas do pecado. Algumas pessoas percebem
esse fato quando são confrontadas com a Palavra de Deus e ali encontram as
respostas que estiveram procurando.
Quando
recebemos o dom da vida espiritual, somos postos em liberdade:
“Mas Deus, sendo rico em
misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, estando nós mortos em
nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo” (Ef 2.4-5).
A
ressurreição de Jesus torna possível que você e eu recebamos o dom da vida
espiritual por meio da graça de Deus, que nos alcança e restaura o nosso
relacionamento com Ele, proporcionando-nos o perdão dos pecados:
“Porque pela graça sois salvos,
mediante a fé; isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que
ninguém se glorie” (Ef 2.8-9).
Todos
podem receber esse dom. E estou feliz que seja um dom, porque, sem ele, a única
maneira pela qual poderíamos pagar pelos nossos pecados seria morrermos nós
mesmos por eles. Devemos receber a Cristo como nosso Salvador. Ele é a solução
proporcionada por Deus. Nossos pecados foram colocados sobre Jesus. Ele morreu
em nosso lugar para que pudéssemos receber o dom da vida eterna através da
graça de Deus. O próprio Jesus disse:
“Em verdade, em verdade vos digo:
quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não
entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24).
A
vida de John Newton foi transformada quando ele descobriu a graça de Deus.
Capitão britânico de um navio mercante de escravos, Newton veio a entender sua
pecaminosidade e necessidade de um Salvador. Depois de sua conversão, em 1748,
ele escreveu o memorável hino “Amazing Grace”, celebrando o que Deus havia
feito por ele.
A Vida da Ressurreição
O
segundo problema que todo o mundo compartilha é a morte física. Todos nós
morreremos. Nem um único indivíduo neste planeta escapará da morte a menos que Jesus
volte antes.
A
morte espiritual gerou a morte física: “Portanto, assim como por um só
homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte
passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12).
No
dia em que Adão pecou no Jardim do Éden, ele morreu espiritualmente (Gn 2.17).
Aquela morte prenunciou a morte física. Em Adão, todos morrem. A morte física,
de fato, é a prova da morte espiritual – de que todos nós nascemos alienados de
Deus.
Corrigir
o problema da morte espiritual não reverte a morte física. Ainda temos
funerais, necrotérios e cemitérios. Então, qual a solução do problema da morte
física da humanidade?
“Se, pela ofensa de um e por meio de
um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom
da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo” (Rm
5.17).
Por
causa da ressurreição de Jesus, Deus pode agora dar-nos o dom da vida
ressurreta:
“Porque, assim como, em Adão, todos
morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15.22).
Esta
é a promessa e a esperança que Jesus nos proporciona:
“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem
crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11.25).
Você vai morrer? Sim. Mas, se recebeu Jesus como seu
Salvador, você viverá novamente em um lugar de bênçãos.
Você
vai morrer? Sim. Mas, se recebeu Jesus como seu Salvador, você viverá novamente
em um lugar de bênçãos. A ressurreição é o nosso futuro por causa dEle.
Houve
pessoas que foram ressuscitadas durante o tempo em que Jesus estava na Terra.
Mas todas elas morreram de novo. Jesus foi o primeiro a morrer fisicamente e a
ressuscitar em um corpo glorificado. Ele é as primícias, e os cristãos seguirão
em Seus passos:
“Mas, de fato, Cristo ressuscitou
dentre os mortos. Sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio
por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim
como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.
Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são
de Cristo, na sua vinda” (1Co 15.20-23).
As
palavras operativas aqui são: “em Cristo”. Se recebeu o dom da vida eterna
através de Jesus Cristo, você ganhou a vida espiritual para hoje e a vida da
ressurreição para a eternidade. Não há necessidade de temer a morte física.
Jesus veio para libertar aqueles que vivem com medo da morte durante toda a sua
vida (Hb 2.9). Se aceitamos Jesus como o sacrifício perfeito e final pelos
nossos pecados, nossos corpos sairão da sepultura e viveremos maravilhosamente
por toda a eternidade. É a ressurreição de Jesus que nos proporciona tal vida.
Vida Abundante e Livre
Muitas
pessoas vivem uma vida sem realizações, sem um propósito verdadeiro. Aqueles
que vivem meramente para satisfazer seus próprios desejos freqüentemente se
sentem vazios. Como escreveu o rei Salomão:
“Tudo quanto desejaram os meus olhos
não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma (...); e eis que tudo
era vaidade e correr atrás do vento” (Ec 2.10-11).
Paulo
descreveu a situação teologicamente:
“Porque, quando vivíamos segundo a
carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos
membros, a fim de frutificarem para a morte. Agora, porém, libertados da lei,
estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em
novidade de espírito e não na caducidade da letra” (Rm 7.5-6).
A
ressurreição de Jesus resolve o problema da desesperança. Pessoas que vivem sem
nenhum propósito eterno freqüentemente se perguntam: “Qual é o sentido da
vida?”.
Por
outro lado, se você tem Jesus como seu Salvador, foi-lhe dada uma nova vida, a
qual você pode viver para Ele.
“E, assim, se alguém está em Cristo,
é nova criatura...” (2Co 5.17).
“Fomos, pois, sepultados com ele na
morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos
pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm 6.4).
Deus quer que vivamos abundantemente e que tenhamos uma
vida cheia de propósito.
Se
estamos “em Cristo”, temos novidade de vida porque fomos identificados
com Ele em Sua morte e ressurreição. Deus quer que vivamos abundantemente e que
tenhamos uma vida cheia de propósito:
“Eu vim para que tenham vida e a
tenham em abundância” (Jo 10.10).
Um
dia, todos compareceremos diante de Jesus, e Ele escrutinará nossos atos. O que
fizemos por meio de nossos próprios esforços, separadamente dos direcionamentos
de Deus, será destruído. Mas o que fizemos por Ele durará para sempre (1Co
3.12,14). A ressurreição de Jesus tornou possível para nós termos alegria e
sentido de realização aqui e agora, e vivermos além da morte.
Amigo,
se você pudesse tão somente entender que a alegria de viver está no morrer do
“eu”, como Jesus fez! Quando você morre para si mesmo e se dá aos outros, Deus
derrama alegria e sentimento de realização sobre você, a despeito dos
sofrimentos que a vida diária pode freqüentemente trazer. Mas, primeiro, você
deve reconhecer que é pecador e aceitá-lO como seu Salvador. Depois, você terá
os céus e vai querer estar lá; além disso, terá um propósito enquanto viver
aqui na Terra.
Não
desperdice sua vida. A ressurreição de Jesus a torna preciosa. Receba-O como
seu Salvador, e quem sabe quão grandes coisas Deus poderá realizar através de
você!
O Meu Viver é Cristo
Talvez para você essa declaração nem
seja muito significativa. “O meu viver é Cristo. Cristo é minha vida” – claro
que é. Se não fosse Ele, quem seria? Mas pare um pouco e pense. Não seja tão
rápido em concordar comigo.
Paulo escreveu a carta que contém
essa afirmação à igreja de Filipos: “para mim, o viver é Cristo” (Fp
1.21). Quando a lemos, percebemos que é um texto cheio de alegria,
onde Jesus é engrandecido e glorificado. Resumindo, é um livro cheio de
encorajamento para os crentes da igreja em Filipos. Por isso ficamos tão
surpresos quando descobrimos que Paulo era prisioneiro quando a escreveu. É
completamente extraordinário e surpreendente que ele escreveu um texto tão
encorajador, cheio de tanto louvor a Deus, naquela situação. O normal seria
esperar justamente o oposto da parte de um prisioneiro: Paulo precisando
urgentemente de encorajamento e alento. Mas era ele quem animava os cristãos de
Filipos. Em Filipenses 1.12-14 podemos ler como ele até tirava proveito de sua
prisão para espalhar o Evangelho: “Quero ainda, irmãos, cientificar-vos
de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do
evangelho; de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas
de toda a guarda pretoriana e de todos os demais; e a maioria dos irmãos,
estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais desassombro a
palavra de Deus”.
Você consegue exclamar com a mesma paixão de Paulo: “para mim, o
viver é Cristo!”?
Essa é uma prova bem evidente de que,
na prisão, Paulo não amaldiçoava seu destino nem estava desesperado por estar
ali. Mesmo naquelas circunstâncias, ele tinha só um alvo em mente, que era
falar aos outros do amor de Jesus. Pela carta ficamos sabendo que ele era cheio
do Espírito Santo e, por isso, tinha condições de dizer conscientemente:“para
mim, o viver é Cristo”. Essa não era uma frase vazia, que vinha fácil
aos seus lábios. Basta relembrar um pouco do ministério de Paulo, de tudo o que
ele desejava alcançar no campo missionário, das viagens que planejava fazer,
dos lugares que ainda queria visitar para pregar o Evangelho – e agora, de
repente, no meio de intensa atividade para Deus, todos os seus planos foram
frustrados e ele encontrava-se confinado entre as paredes de uma prisão. Apesar
disso, ele ainda tinha a convicção de que “Cristo é minha vida”.
Cristo é sua vida também? Para você,
o viver é somente Cristo? Quem condiciona e dirige sua vida? Você consegue
exclamar com a mesma paixão de Paulo: “para mim, o viver é Cristo!”?
Não seria o dinheiro o que desempenha
o papel central na nossa vida tão agradável? Ou, se não for o dinheiro, talvez
seja nossa aparência, nossa fama ou aquilo que os outros pensam de nós? Será
que o mais importante é ver os outros falando bem de nós e nos saudando com
deferência? “Olhem para mim! Eu sou tão legal! Vejam como me oferecem o melhor
lugar!” Ou será que a essência da nossa vida é nos divertir até não poder mais?
O lazer está no topo da nossa lista de prioridades?
Em Lucas 12.34 está escrito: “Onde
está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. Onde está o
seu tesouro? Onde está seu coração? No banco, junto da conta número 4875? Ou no
mundo, com as celebridades e os famosos? No campo de futebol? Na televisão? Na
internet?
Nosso tesouro está nos céus – pelo
menos é ali que ele deveria estar – e por isso nosso coração deveria ser
direcionado para as coisas celestiais e não para as terrenas. Amar a Jesus,
segui-lO e obedecê-lO deveria condicionar nossa vida, não outra coisa qualquer.
Cada um examine a si mesmo! Dizer na
teoria: “para mim, o viver é Cristo” , é fácil e não representa nenhum problema
para nós, cristãos; mas se nos examinarmos pensando no que isso realmente quer
dizer, ficaremos vermelhos de vergonha. Eu fico! Por quê? Porque sei que nem
sempre o meu viver é exclusivamente Cristo. E você? Essa confissão também está
longe de ser realidade no seu viver? São palavras bonitas mas representam
apenas uma declaração banal, sem qualquer vínculo com sua vida real? Na vida de
Paulo isso não era apenas uma declaração da boca para fora. Ele vivia o que
dizia. E só tinha um alvo em mente: falar do amor de Jesus, independentemente
do lugar, da hora e das circunstâncias! Eu desejo muito que essa também seja
nossa experiência real!
FONTE CHAMADA
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