Desafios da educação materialista
MATERIALISTA: Designa um conjunto de doutrinas filosóficas que, ao rejeitar a existência de um princípio espiritual, relaciona toda a existência à matéria e a suas modificações.Um dos maiores desafios da Igreja, nestes dias trabalhosos e difíceis, é a educação materialista, secularizada e relativista que vai, desde o ensino fundamental até à universidade. As crianças, adolescentes e os jovens são alvos dessa educação permeada de falsas filosofias e enunciados contrários às Sagradas Escrituras.
O ENSINO OFICIAL EM NOSSO PAÍS TENDE AO MATERIALISMO
A educação sexual. A maioria dos pais desconhece o que os seus filhos aprendem sobre sexualidade nas escolas. Trata-se, via de regra, de um ensino antibíblico e pecaminoso. A educação sexual, com base na pureza das Sagradas Escrituras, é dever da família e dos educadores realmente cristãos que, na Bíblia, têm a única regra de fé e prática.
A Nova Era nas escolas. A Nova Era é a religião do Anticristo. Esse movimento vem entrando sorrateiramente nas escolas, onde as crianças são levadas a praticar ritos pagãos e técnicas de relaxamento, que muitos males psicológicos, emocionais e espirituais causam aos nossos filhos, levando-os a perder a capacidade de discernir entre o certo e o errado.
AS CRIANÇAS SÃO ALVOS PREFERENCIAIS DA EDUCAÇÃO MATERIALISTA
O ateísmo incutido na mente infantil. Quando o comunismo estava no auge, principalmente no leste europeu, sua doutrina era ensinada sistematicamente a partir das crianças. Em nosso país, o ensino materialista vem predominando, especialmente nas áreas de Ciências e História, incutindo na mente das crianças a descrença em Deus por meio da falsa teoria do evolucionismo.
Crianças ameaçadas pelo materialismo. As crianças são alvos fáceis do materialismo ateu. Existe um plano diabólico orquestrado contra elas. Há países em que as crianças não podem sequer agradecer a Deus pelo lanche na hora do recreio.
Os pais cristãos precisam estar mais atentos e orar constantemente por seus filhos. Com sabedoria, verifique quem são os seus professores, qual a linha pedagógica da escola e o que estão aprendendo, pois é grande a influência do materialismo por toda parte. É por isso que a Bíblia adverte-nos a ensinar as crianças no caminho em que devem andar (Pv 22.6; Jz 13.8,12).
O que a Bíblia ensina sobre a educação das crianças?
a) No Antigo Testamento as crianças eram valorizadas. Elas participavam do louvor a Deus ao lado dos adultos. No Salmo 148, os velhos, os rapazes, as donzelas e as crianças são exortados a louvar a Deus. As mulheres e os meninos alegravam-se durante os eventos sagrados (Ne 12.43).
b) No Novo Testamento as crianças foram apresentadas como exemplo. Jesus foi extremamente cuidadoso com as crianças. Certa vez, o Mestre indignou-se e repreendeu seus discípulos por afastarem-nas de sua presença. Asseverou-lhes: “Deixai vir os pequeninos a mim e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus” (Mc 10.14). Os pais cristãos devem, com graça e conhecimento bíblico, fazer tudo o que estiver ao seu alcance, a fim de que seus filhos sigam a Jesus.
c) As crianças devem ser ensinadas a caminhar com Cristo. Muitos cristãos não cumprem a ordenança do Senhor em relação às crianças. É preciso cuidar delas (Jo 21.15), e remover qualquer obstáculo que as impeça de caminhar com Cristo (Lc 18.16). Ver também Pv 22.6; Ef 6.4.
ADOLESCENTES E JOVENS AMEAÇADOS
A adolescência. É a idade que vai do final da infância à juventude. A maior parte dos crentes que se desviam do evangelho de Cristo está nessa faixa etária, pois são atraídos irresistivelmente pelo mundo. De acordo com as amizades que eles cultivam, podem ter sua personalidade bem formada, ou deformada. Ler 1 Co 15.33; Rm 16.17; 2 Co 6.14-17. Muitos deles têm como ícones pessoas destituídas do Reino de Deus.
A juventude. Em certas escolas e faculdades, o ensino materialista visa incutir na mente dos jovens idéias ateístas e anticristãs. Entretanto, o jovem cristão, mais do que os outros, tem a seu dispor recursos valiosos para suas decisões. Ele tem a Palavra de Deus e a comunhão da Igreja de Cristo para que o orientem em todos os seus caminhos (Sl 119.9,105).
Os “pontos de apoio”. A família, a igreja e os amigos crentes servem como sustentação para os adolescentes e jovens. Esses "pontos de apoio" são muito importantes e podem marcar toda a sua trajetória na busca de um futuro promissor. Quando os adolescentes cristãos encontram, na igreja, pessoas de sua idade que temem a Deus, tudo começa a caminhar no rumo certo (Sl 119.63). É a promessa divina.
Perigos na formação espiritual. A formação espiritual começa no lar. Se o adolescente e o jovem tiverem uma firme base espiritual na família, poderão encarar, sem medo, a onda de materialismo que varre as escolas seculares. A igreja local pode muito ajudar nesse particular. É nas escolas seculares que se ensina a “teoria da evolução”, negando o criacionismo bíblico. Ao mesmo tempo, fazem apologias ao homossexualismo e a outros comportamentos condenados pela Bíblia Sagrada. Daí a importância do ensino religioso no lar. A Bíblia diz: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra; e luz para o meu caminho” (Sl 119.105).
Amizades perigosas, jovens e adolescentes cristãos correm o risco de ser envolvidos por amizades ímpias. Muitos caem em armadilhas, envolvendo-se com drogas, sexo ilícito e violência. É preciso saber escolher os amigos. Diz o salmista: “Companheiro sou de todos os que te temem e dos que guardam os teus preceitos” (Sl 119.63). Por incrível que pareça, até nas igrejas, há amizades perigosas. Há pessoas que não se converteram verdadeiramente, influenciando os simples ao pecado. Pais e pastores, estejamos alertas.
Perigos dentro de casa, na internet, nos filmes e novelas condenáveis. Há muitos adolescentes, jovens (e até adultos) que se tornam viciados e escravos da internet. Não oram, não lêem a Bíblia, não frequentam a Escola Dominical, pois deixaram-se escravizar por cenas e imagens geradas no próprio inferno. Cuidado com as visitas aos chats, blogs e flogs. Use ainternet com discernimento e temor a Deus.
que vençam os ataques ateístas.
UMA PERSPECTIVA DE VITÓRIA
As portas do inferno não prevalecerão. Respondendo aos discípulos sobre a sua identidade messiânica, Jesus afirmou: Eu “edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Ao longo dos séculos, “as portas do inferno” têm combatido fortemente os arraiais dos cristãos, mas não têm prevalecido, nem haverão de prevalecer. Aleluia!
Temos uma poderosa armadura para vencer. Com a armadura espiritual, a criança, o adolescente, o jovem e o adulto podem vencer os desafios do materialismo nas escolas e onde quer que ele se apresente (Ef 6.10-17). Com o poder de Deus, “somos mais do que vencedores” (Rm 8.37-39).Esperamos que essas reflexões despertem os servos de Deus contra os terríveis perigos que rondam e assaltam especialmente as crianças, adolescentes e jovens, através dos ensinos materialistas e ateus ministrados nas escolas seculares.
“A Ciência como Apologética.Nós ouvimos, por todos os lados, que a ciência desaprovou o cristianismo, mas hoje em dia a evidência histórica nos dá uma resposta clara: ao contrário, foi o cristianismo que possibilitou a ciência. Ao invés de nos sentirmos intimidados por ataques feitos em nome da ciência, podemos mostrar que a própria existência do método científico, e tudo o que alcançou, é um grande argumento de defesa da verdade do cristianismo.
Historicamente, muitos cristãos fizeram exatamente isso. Isaac Newton, com freqüência considerado o maior dos primeiros cientistas, era um cristão devoto, cuja procura pela ciência era fortemente motivada pelo seu desejo de defender a fé. Ele acreditava de modo convicto que o estudo científico do mundo precisaria levar diretamente ao Deus que criou o mundo. A ciência nos mostra ‘qual é a primeira causa, qual poder Ele tem sobre nós e quais benefícios nós recebemos dEle’, escreveu Newton, para que ‘o nosso dever em relação a Ele, assim como em relação aos outros, apareça em nós pela luz da natureza’. E por que a ciência nos mostra tudo isso? Porque o assunto da ciência é ‘deduzir as causas a partir dos efeitos, até que cheguemos à primeira causa, que certamente não é mecânica’. Em outras palavras, o mundo pode operar por causas mecânicas, mas quando procuramos as suas origens, deduzimos que a primeira causa deve ser um Ser inteligente e racional”.(COLSON, C.; PEARCEY, N. O cristão na cultura de hoje. RJ: CPAD, 2006, p.237-8.)
O cristão é desafiado constantemente a responder a razão de sua fé concernente aos dilemas suscitados pela ciência (1 Pe 3.15; Jd v.3). A ciência moderna costuma distinguir e conceder pesos diferentes entre as afirmações que ela própria faz e as que o cristianismo defende. Para os cientistas, o criacionismo é um assunto que diz respeito à fé e à consciência individual e um problema da religião. E para você? A Bíblia só é digna de crédito se a ciência, a história ou a arqueologia comprovarem as doutrinas bíblicas? Lamentavelmente muitos crentes buscam comprovações científicas para os relatos bíblicos; são servos dos cientistas, não de Cristo; escravos da ciência, não das Escrituras.
AS MUTAÇÕES
DO ATEÍSMO
O materialismo e a negação de Deus
O filósofo francês Jean-Paul Sartre defendia o ateísmo, mas não escondia sua
aridez. E reconheceu isso ao confessar (cremos que com algum orgulho) a
dificuldade que sofre aqueles que desejam rejeitar todo sentimento do absoluto.
Afirmava que o ateísmo é “a convicção de que o homem é um criador, mas está
abandonado, sozinho no mundo” e “no seu sentido mais profundo, em desespero”.
O ateu, para o filósofo, era como o cavaleiro solitário a pregar a esperança,
apesar de toda a ausência de garantias. Esse discurso ainda sobrevive e dá
muito ibope entre os teóricos modernos. Mas perguntamos: “Quem é o ateu ‘puro’,
principalmente no Brasil, terra das religiosidades várias e pululantes?”.
Hoje, em uma época de poucos aspirantes a heróis solitários e de certa obsessão
pelo conforto, sobretudo espiritual, o ateísmo e sua negação de Deus parecem
ser tendências menos populares do que aquelas que procuram
diminuir Deus, sob vários aspectos,
segundo cada corrente:
MUTAÇÕES
DO ATEÍSMO
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Processo de subversão
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Grupo
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Humanizar
Deus para depois se declarar “seu inimigo”
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satanistas
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Retirar
de Deus atributos inerentes à sua natureza, como, por exemplo, soberania e
presciência
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liberalismo
teológico, teísmo aberto ou relacional
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Reduzir
Deus a uma “força” impessoal pronta para ser utilizada
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esoterismo,
paganismo, “paulocoelhismos” em geral
|
Diante dessa ampla gama de maneiras de
negar indiretamente o Deus cristão, podemos pensar que o ateísmo puro funcionou
menos como uma opção válida de explicação para a condição humana do que uma
preparação da abertura de comportas para essa salada mística que caracterizará
a era do anticristo – quando cada ingrediente, por mais distinto que seja do
outro, contribuirá para um só objetivo comum: o deslocamento da religiosidade
para a força do próprio homem.
Assim como a noção de Deus não desaparece, mas é desprezada pela vaidade do
poder humano, também é fomentada, nas mais variadas áreas do pensamento, a
idéia de uma “transcendência imanente”, quer dizer, a noção do “humano divino”.
O roteiro desse fomento ecoa as sucessivas mutações da negação de Deus:
1º Nega-se toda a transcendência, sobretudo no meio científico;
2º Depois, admite-se alguma, mas sempre pelas mãos humanas, sobretudo nas
artes;
3º Aos poucos, um materialismo mutante se imiscui em todas as áreas –
categórico nas ciências e travestido de “condição humana” na filosofia e nas
artes;
4º As transcendências imanentes proliferam em idolatrias artísticas e falsos
sistemas religiosos facilmente adaptáveis ao gosto do cliente.
Tudo isso nos mostra que onde o materialismo não pode anular por completo a
sede humana de transcendência, ele a desloca para objetos finitos e fins
imediatos, e nós, como igreja do Senhor, temos de ter sensibilidade para
identificá-lo e combatê-lo, seja qual for a sua faceta.
fonte icp
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